Ciência e Tecnologia

Tecnologias adotadas para Olimpíadas poderão melhorar acessibilidade de deficientes, diz Vannuchi
18-04-2010 11:40

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – As melhorias tecnológicas que precisarão ser feitas no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 vão ajudar o país a ganhar expressiva posição no ranking mundial no que se refere aos avanços da acessibilidade das pessoas com deficiência física.

A afirmação foi feita pelo secretario de Direitos Humanos da Presidência da República, ministro Paulo Vannuchi, após participar do Encontro Nacional de Órgãos Estaduais e das Capitais Brasileiras Responsáveis pelas Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência,, na 9ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade. O evento termina hoje(18), no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Vannuchi disse que, ao instalar equipamentos que facilitam a vida dos deficientes, o Brasil c “constrói um sistema humano de captação de talentos infantis e de adolescentes com treinamento adequado”. Segundo o ministro, terminadas as Olimpíadas, os equipamentos estarão à disposição de crianças que antes não tinham acesso a eles em comunidades carentes, como as do Complexo do Alemão e da Rocinha, no Rio de Janeiro, ou em bairros periféricos de São Paulo, como o Jardim Ângela.

O ministro reconheceu que o Brasil ainda tem atrasos para corrigir e citou a cidade espanhola de Barcelona. Vannuchi lembrou que, recentemente, o ministro do Esporte, Orlando Silva, visitou os locais onde foram realizados os Jogos Olímpicos de Barcelona e destacou uma piscina com 40 câmeras submersas, que permitem ao treinador e aos nadadores observarem cada movimento “de coxa, braço, perna, tórax, quadril. “E isso faz a diferença”, afirmou Vannuchi. O Brasil ainda não tem esse recurso, que, segundo ele, já existe há 20 anos por lá

Ele disse que é preciso aprimorar as políticas públicas para deficientes, ressaltando que calcula-se em 25 milhões o número de brasileiros com algum tipo de deficiência grave. Além disso, o ministro defendeu uma reflexão sobre o envolvimento dos cuidadores dos deficientes que, em determinadas situações, não podem sequer sair de casa.

Edição: Nádia Franco

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