Empresa

Copel e Petrobras anunciam acordo para fornecimento de gás de termelétrica
25-02-2006 13:05

A última pendência para a solução do caso envolvendo a usina termelétrica a gás de Araucária (UEG) já tem data para ser resolvida. No dia 6 de março, dirigentes das duas estatais fecham o acordo que encerra todas as divergências em torno dos contratos para o fornecimento de gás natural para a usina – que jamais operou comercialmente e, em conseqüência, nunca usou o combustível.

O entendimento está se tornando possível após a diretoria da Petrobras haver se reunido e autorizado a assinatura do acordo com a empresa de energia do Paraná. As bolsas de valores e o mercado financeiro foram comunicados da novidade no final da tarde desta sexta-feira (24).

Contrato – As discussões entre Copel e Petrobras, que incluía também a Compagas, subsidiária da Copel para a comercialização de gás canalizado no Paraná, envolviam a cifra de R$ 750 milhões, resultado da soma dos valores atualizados das faturas pelo suprimento de gás destinado à usina, que foram emitidas pela Petrobras, mas não foram pagas pela Compagas.

Para solucionar a questão, vai ser assinado um Contrato de Transação Extrajudicial pelo qual a Copel reconhece uma dívida de R$ 150 milhões junto à Petrobras, a ser paga em 60 parcelas mensais com início em janeiro de 2010 e correção pela taxa Selic, do Banco Central.

Adicionalmente, a Petrobras assina Termo de Consentimento de Transferência de Quotas concordando com a compra, pela Copel, da parte da norte-americana El Paso no capital da UEG Araucária, empresa proprietária da usina termelétrica.

Solução “Estamos finalmente dando solução ao maior e mais intrincado problema que a gestão do governador Roberto Requião encontrou na Copel”, resume o presidente Rubens Ghilardi. “Depois de três anos discutindo e negociando, conseguimos estabelecer acordos que atendem convenientemente aos interesses e possibilidades da Copel e resguardam os interesses da população paranaense, exatamente como nos orientou o governador”.

Ghilardi destacou que, além de encerrar uma discussão pelo equivalente a 20% do valor pleiteado, a Copel conseguiu fazer com que as parcelas da dívida possam ser pagas com recursos gerados na própria usina, com receitas da venda da energia produzida.

AEN
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