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Diretor Internacional comenta investimentos fora do Brasil
28-04-2008 12:25

O diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, destacou hoje (25/4) que a Petrobras está avaliando um número cada vez maior de projetos de abastecimento (refino, comércio e transporte) no exterior. O diretor apresentou as metas de investimentos e de produção fora do Brasil no 17º Café com Energia, promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), no Rio de Janeiro.

Zelada apresentou os números do plano de negócios no período de 2008 a 2012, que prevê investimento de US$ 15 bilhões para o exterior, dos quais 70% na área de exploração e produção. “Essa divisão já foi bem diferente, está havendo uma maior análise de projetos de abastecimento fora do país”, disse, citando as áreas de refino, transporte e comercialização. Para 2012, as metas são 436 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) de produção e 348 mil barris por dia de capacidade de refino - contra os atuais 200 mil.

“Essas áreas estão recebendo atenção da Petrobras porque geram valor agregado ao petróleo, e a Companhia está passando pelo momento de ter excedente de produção”, afirmou, destacando a recente aquisição da refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, no Japão, que marca a entrada da Petrobras como operadora no Leste Asiático. Os investimentos previstos na área incluem, ainda, a adaptação e expansão da capacidade de refino nos Estados Unidos (refinaria de Pasadena) e a adaptação da capacidade de refino na Argentina.

O executivo ressaltou que a parceria com a indústria brasileira permanece também em investimentos da Petrobras no exterior. Entre 2006 e 2007, houve crescimento de quase 50% no fornecimento da indústria nacional para projetos da Área Internacional da Petrobras. “Há um aumento de vendas absolutas, mas chama atenção o grande potencial a ser trabalhado, quando temos um volume de compras de US$ 2 bilhões em 2007 e participação da indústria nacional em torno de 8%”, afirmou.

O diretor falou também sobre projetos na América Latina, como a negociação de contratos que está em curso no Equador e a avaliação da participação de até 10% no campo de Carabobo, na Venezuela.


AGÊNCIA PETROBRAS
Foto: AGÊNCIA PETROBRAS
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