Saúde

Cuidado com a água-viva no Litoral
04-02-2016 19:23

Quem vai passar o feriado de Carnaval no Litoral paranaense deve tomar cuidado com as águas-vivas. Desde 18 de dezembro já foram registradas 11.864 ocorrências de queimaduras por água-viva no Estado.

“Desde 2011, os acidentes com águas-vivas têm sido frequentes no litoral do Sul do Brasil. O Paraná monitora os animais e acompanha os casos em parceria com o Corpo de Bombeiros”, explica a coordenadora da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria de Estado da Saúde, Tânia Portella.

O guarda-vidas Lázaro de Oliveira Junior afirma que os acidentes estão mais comuns nesta temporada. Só em Matinhos, o número de casos já ultrapassa 5 mil desde 18 de dezembro. Em Pontal do Paraná, são mais de 4 mil ocorrências registradas no mesmo período.

Em janeiro, a surfista Julia Saldanha sofreu uma queimadura por água-viva. “Senti algo na minha perna e na mesma hora tive falta de ar e vomitei. Como os sintomas foram graves, fui até um hospital para ser medicada”, conta. Depois do episódio, Julia toma muito mais cuidado ao escolher o local em que vai entrar no mar.

CUIDADOS – A recomendação para os banhistas é que verifiquem a área antes de entrar no mar e perguntem aos guarda-vidas sobre os locais mais seguros para o banho. Em caso de queimaduras, eles também estão aptos a fazer o atendimento inicial.

“A primeira ação após a queimadura deve ser a aplicação de vinagre sobre o local. Depois, a vítima deve aguardar 30 minutos na sombra até poder entrar em contato com a água novamente e, nesse período, verificar a evolução dos sintomas”, recomenda Lázaro. Outra orientação importante é não lavar o ferimento com água doce.

Além da sensação de ardência na pele, dependendo da gravidade do acidente, também podem surgir sintomas como enjôo, dor de cabeça e mal-estar. “Esses são sinais de alerta que, caso ocorram, devem ser informados prontamente ao profissional que fizer o primeiro atendimento de saúde a vítima que, se necessário, será encaminhada a Unidade de Saúde mais próxima”, diz Tânia.

Fonte: AEN
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