Segurança

Há uma tentativa de fraude a cada 17 segundos. Saiba quais são
08-12-2015 17:46

Outubro de 2015 registrou 154.193 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. O número representa uma tentativa de fraude a cada 17,4 segundos no país. Em relação a setembro de 2015, quando o indicador apontou 160.381 tentativas de fraude, houve queda de 3,9%. Em relação a outubro de 2014, houve queda de 18,3%. No acumulado do ano de 2015 foram registradas 1.635.380 tentativas de fraude, queda de 3,5% na comparação com o mesmo período de 2014, quando o número era de 1.695.181.
De acordo com economistas da Serasa Experian o recuo da quantidade de tentativas de fraude está relacionado com a retração da economia neste ano de 2015, que vem desestimulando as pessoas a realizarem mais e novos negócios, diminuindo a quantidade de eventos e de alvos potenciais à atuação dos fraudadores.
A popularização da internet é um dos fatores que contribui para as tentativas de fraudes. O cadastramento em sites de e-commerce não idôneos, promoções falsas que exigem informações pessoais do usuário, além da solicitação de adesões para campanhas teoricamente sérias ou com apelo forte nas redes sociais são a porta de entrada para o fraudador conseguir os dados de suas próximas vítimas.
Em outubro/15, telefonia respondeu por 64.988 registros, totalizando 42,1% do total de tentativas de fraude realizadas, aumento em relação aos 36,4% registrados pelo setor no mesmo mês de 2014. O setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 47.310 registros, equivalente a 30,7% do total. No mesmo período no ano passado, este setor respondeu por 31,8% das ocorrências. O setor bancário foi o terceiro do ranking em outubro/15, com 27.003 tentativas, 17,5% do total, queda em relação ao percentual de outubro/14 (22,8%). O segmento varejo teve 12.608 tentativas de fraude, registrando 8,2% das investidas contra o consumidor em outubro de 2015, alta em relação ao percentual observado em outubro de 2014 (7,3%). O ranking de tentativas de fraude de outubro de 2015 é composto ainda por demais segmentos (1,5%).
Você corre o risco de sofrer fraude?
Você rasga notas, recibos ou outros documentos que tenham o número de seu CPF antes de jogá-los no lixo? Quando seu cartão de crédito passa para as mãos do vendedor, em uma loja, você o mantém em seu campo de visão ou se distrai olhando outras coisas? Pequenas atitudes como essas aumentam consideravelmente as chances de o consumidor não ser vítima de fraude de identidade. Para alertar os brasileiros, a Serasa Experian desenvolveu um teste para o consumidor descobrir se está contribuindo ou não para facilitar a vida dos criminosos que praticam fraude de identidade. Para descobrir, acesse o teste no link http://www.serasaconsumidor.com.br/teste-fraude

Principais tentativas de golpe
É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
1. Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
2. Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
4. Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
6. Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.

A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas, auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio, desde a prospecção até a recuperação.
Precaução
Antes de realizar uma venda a prazo, as empresas devem adotar cuidados simples, como:
1ª – Pedir sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);
2ª – Verificar inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.
3ª – Procurar confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;
4ª – Solicitar ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;
5ª – Consultar alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;
6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Fonte: Bem Paraná

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