Serviços Públicos

Empresas do transporte coletivo pedem que Urbs se responsabilize por banheiros químicos em tubos
26-11-2015 18:53

As empresas que operam o transporte coletivo em Curitiba afirmaram que não vão mais pagar o aluguel dos 80 banheiros químicos anexos a estações-tubo da capital. Em um comunicado, o Setransp – sindicato que representa as operadoras –, afirmou que a Urbs deve se responsabilizar pelos banheiros, já que a medida é fruto de um acordo feito entre o órgão e o Ministério Público do Trabalho (MPT-PR). Na época da instalação, o diretor de transportes da Urbs, Daniel Andreatta Filho, disse, em entrevista à BandNews FM, que essa era uma demanda antiga dos trabalhadores.

Por mês, o aluguel dos banheiros químicos custa R$33 mil e 600. Os valores foram incorporados pela Urbs ao cálculo da tarifa técnica – hoje de R$3,21. Como esse valor só foi definido em setembro pela Urbs – quando o mês previsto em contrato é fevereiro – os gastos retroativos com o aluguel dos banheiros chegaram a R$300 mil. De acordo com as empresas, o repasse retroativo – que cobriu um período em que os banheiros ainda não haviam sido instalados – cumpriu uma questão técnica do cálculo. No comunicado, o Setransp pede que o aluguel dos banheiros seja retirado do cálculo da tarifa técnica. As empresas também garantem que vão devolver os valores recebidos e pedem que a Urbs desconte do repasse dos próximos meses os R$300 mil já pagos pelos equipamentos. O Ministério Público do Trabalho move desde agosto do ano passado uma ação civil pública para melhorar as condições de trabalho dos cobradores das estações-tubo. Entre as medidas está a que determina que a Urbs e a Comec instalem banheiros químicos próximos a esses locais. Em nota, a Urbs disse que vai avaliar a decisão do Setransp e que continua a buscar formas de atender as determinações do Ministério Público do Trabalho.

Fonte: BandNews Curitiba
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