Turismo

Cidades-sede da Copa de 2014 vão participar de campanha contra exploração sexual de crianças
26-10-2010 18:30

Brasília - Uma campanha contra exploração sexual de crianças e adolescentes será lançada no dia 9 de dezembro nas cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Esse foi um dos temas da primeira das 13 oficinas da segunda fase do Projeto de Prevenção à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, voltado às 12 cidades-sedes da competição. A previsão do Ministério do Turismo é que o país receba cerca de 600 mil turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo.

A coordenadora do projeto, Elisângela Machado, considera fundamental sensibilizar o setor turístico para participar de ações voltadas à garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Segundo ela, a campanha vai durar todo o verão até o carnaval, em fevereiro, quando haverá uma campanha nacional envolvendo vários ministérios e a sociedade civil.

As Oficinas Pró- Copa, como é denominado o projeto, fazem parte do Programa Turismo Sustentável e Infância (TSI), do Ministério do Turismo (MTur) e do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB). O público-alvo das oficinas é formado principalmente por empresários do setor de turismo, como donos e executivos de agências de viagens, hotéis, bares, restaurantes e empresas de transporte.

As oficinas vão se reunir nas 12 cidades-sede da Copa e na subsede de João Pessoa. Por intermédio delas, o projeto deve formar 390 agentes multiplicadores dos setores público e privado para atuar na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Entre os participantes está a Confederação Nacional do Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratur) que, segundo o diretor executivo, Geraldo Gonçalves de Oliveira Filho, congrega de 8 a 10 milhões de trabalhadores em todo o país.

“A nossa ideia é fazer com que todo trabalhador do segmento - hotéis, bares, restaurantes, asseio e conservação e até cabeleireiros estejam imbuídos desse propósito de combater e tentar erradicar a exploração sexual, principalmente juvenil, mostrando que isso não é turismo, e sim, um crime”, disse o dirigente sindical.


Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
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