Paraná está preparado e continua atento ao ebola
14-10-2014 17:10

O Paraná está preparado e continua atento ao ebola para garantir a segurança da população. O sistema de vigilância em saúde do Estado foi aprimorado a partir do registro, esta semana, em Cascavel, do primeiro caso suspeito da doença no Brasil. O caso foi descartado nesta segunda-feira (13), após um segundo teste no paciente, e o resultado divulgado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A secretaria estadual da Saúde dará continuidade à capacitação dos profissionais da área para que identifiquem e tratem as suspeitas de acordo com o protocolo internacional. O superintendente de vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que na área da assistência ao paciente o Estado reforçou o estoque de equipamentos de proteção individual (EPIs) em todas as regionais de saúde.

Também foram distribuídos 200 kits de EPIs com macacões de segurança, respiradores/purificadores de ar, óculos de segurança, luvas de segurança cirúrgica, aventais impermeáveis, protetores faciais, sobrebotas e rolos de fita adesiva. Outros 400 kits serão distribuídos nos próximos dias, mantendo todas as regiões do Paraná com equipamentos de segurança para atendimento a casos suspeitos de ebola, se necessário.

Após a entrevista coletiva, o ministro Chioro entrou em contato com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, e destacou a atuação do Estado e do município na condução do caso. “O ministro ressaltou que a parceria entre os três entes federativos foi essencial para que todos os protocolos internacionais fossem seguidos, garantindo a segurança necessária que o caso exigia”, disse Caputo Neto.

Com o descarte, o paciente, que está bem de saúde, receberá alta médica e as 68 pessoas que tiveram contato com ele deixarão de ser monitoradas.

NA PRÁTICA – O superintendente de vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que o ebola é uma doença que assusta e por isso é necessário manter a população bem informada sobre os principais sintomas, as formas de contágio e os protocolos que devem ser adotados quando um viajante chega ao Brasil com estes sintomas. “No entanto, isso não significa que todas as pessoas vindas do continente africano são consideradas suspeitas de ebola”, diz.

O superintendente enfatiza que o ebola não é transmitido pelo ar. O paciente contaminado só transmite a doença quando manifesta sintomas como febre, diarreia, vômito ou sangramentos e é necessário que haja contato com secreções (suor, sangue, saliva, lágrima, vômito, fezes) para o contágio.

“Aprendemos muito com este caso e aprimoramos o nosso sistema de vigilância. Vamos manter e reforçar todas as ações que garantiram a segurança da população e dos profissionais da área, assim como do paciente e das pessoas que tiveram algum contato com ele”, destaca Sezifredo.


Agência Estadual de Notícias
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