Maná da Segunda

Maná da Segunda -> Lidando Com Crise Financeira



Por Austin Pryor

Avaliando a saúde financeira de consumidores americanos, uma renomada publicação financeira declarou no início deste ano: “Os consumidores atingiram o nível de endividamento mais elevado da história, tanto em termos absolutos como em relação à renda. Acreditamos que a maioria será capaz de arcar com o pagamento de seus débitos. Entretanto, uma minoria de famílias cujos débitos são elevados, encontrará maior dificuldade, especialmente se os índices econômicos variáveis, como taxas de juros, subirem".



Você não gostaria de fazer parte dessa minoria vulnerável em tempos de elevação de taxas? Você consegue enfrentar “índices econômicos variáveis”? O modo como a recessão poderia afetá-lo vai depender grandemente do lugar onde vive, da empresa onde trabalha e, acima de tudo, das ações preparatórias que tiver adotado. Mesmo pessoas com empregos altamente remunerados podem ficar vulneráveis. Como a Bíblia diz, “O rico domina sobre o pobre; quem toma emprestado é escravo de quem empresta” (Provérbios 22.7).



Se você prevê problemas potenciais no futuro, não entre em pânico porque há medidas que pode tomar para reduzir sua vulnerabilidade, se começar já.

Aqui estão 10 sugestões:



1. Não aumente seu nível de endividamento atual. Nada de cartões de crédito, não importa qual. Pare de comprar o que não é essencial. Corte gastos opcionais de seu estilo de vida. Não ande com o seu cartão de saque no bolso. Estabeleça prioridades como gastos com moradia e seguros.



2. Corra para seus credores e não deles. Entre em contato com cada um e explique a situação do seu orçamento e de quanto pode dispor. Seja realista. Mostre-lhes a lista de seus demais credores e a forma como está dividindo o dinheiro de que dispõe entre eles. Ao fazer-lhes uma promessa, honre-a a qualquer custo.



3. Pense duas vezes antes de por sua casa à venda. Os custos com despesas de corretagem, mudança e outra moradia freqüentemente são maiores do que o pagamento que já está fazendo. Ao invés disso, entre em contato com seu financiador. Eles geralmente negociam com quem mostra atitude responsável. Solicite parcelamento de pagamentos por certo período de tempo ou a extensão de pagamentos mensais menores até o final do financiamento.



4. Proteja sua carreira. Faça que sua performance no trabalho alcance níveis mais elevados e considere a possibilidade de desenvolver novas habilidades. Cortes têm mais probabilidades de atingir trabalhadores com desempenho mediano. Esse não é o melhor momento para trocar de emprego; não vai querer estar entre os contratados mais recentes de uma empresa se a economia piorar.



5. Faça caixa com venda seletiva de seus bens. Toda casa está cheia de itens que não são mais usados, mas que se encontram em boas condições. Anuncie em classificados de jornais ou pela web. Bicicletas, itens eletrônicos, computadores são vendidos rapidamente se tiverem preços justos. Se tiver investimentos para vender, faça-o primeiro com os que sofreram perdas. Um prejuízo pode compensar outros ganhos e reduzir o imposto de renda.



6. Faça empréstimos com base em seu seguro de vida. Certas apólices permitem que se façam empréstimos sobre o valor do seguro. Se não pagar o empréstimo, ou morrer enquanto ele ainda não for pago, o valor será deduzido do total a ser pago ao beneficiário.



7. Use seu fundo para educação. Esta é uma decisão a ser tomada por toda a família. Se faltar ainda alguns anos para a faculdade, pode programar a reposição do empréstimo para quando a crise tiver passado.



8. Uma dívida de cada vez. Ao terminar de pagar uma dívida, use o dinheiro destinado a esse pagamento para saldar outro débito que tenha juros maiores.



9. Evite a falência. Esta não deve ser considerada como alternativa. É questão de integridade pessoal e cristã pagar a totalidade das dívidas. O estigma da falência nos acompanha por longo tempo e pode afetar nossa futura busca de emprego e de crédito por anos.



10. Aconselhe-se com seu amigo do peito. Envolvidos intensamente com o problema, nossa percepção da melhor solução pode ficar prejudicada. Um bom amigo poderá ajudar-nos a validar o melhor encaminhamento.



Próxima semana tem mais!


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Austin Pryor é autor da publicação mensal, "Sound Mind Investing" (Mente Sã Investimentos), boletim de planejamento financeiro, bem como de um livro com o mesmo título, escritos a partir da perspectiva bíblica. É possível acessar seus conselhos financeiros através do web site www.soundmindinvesting.com Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes.
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