Cidadania

Taxa de desemprego em Curitiba e região é a segunda menor do país
03-03-2006 16:40

A Região Metropolitana de Curitiba começou o ano com taxa de desemprego de 7,2%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quinta-feira (2) pelo Ipardes em parceria com o IBGE. De acordo com a pesquisa, o número de pessoas desocupadas e procurando trabalho no primeiro mês do ano foi estimado em 106 mil pessoas, contra 110 mil estimadas para o mesmo período de 2005.

Comparativamente as outras seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a RMC apresentou a segunda menor taxa de desocupação, perdendo apenas para o Rio de Janeiro (6,9%). Em seguida, ficaram Porto Alegre (7,7%), Belo Horizonte (8,1%), São Paulo (9,2%), Salvador (14,9%) e Recife (15,3%). A média para as seis regiões foi de 9,2%.

Os dados foram apresentados no Palácio Iguaçu pela responsável pela Análise de Dados do Ipardes, Sachiko Araki Lira; pelo chefe estadual do IBGE, Sinval Dias Santos; e pelo coordenador da Equipe de Pesquisa de Campo do Ipardes, Ciro Cézar Barbosa.

Nível de emprego

Segundo a análise do Ipardes, em janeiro, os grupos de atividades não apresentaram variações significativas em relação ao mês anterior. Confira o comportamento dos grupos:

· “Indústria extrativa, de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água” (0,4%);
· “Construção civil” (-1%)
· “Comércio, reparação de veículos automotivos, de objetos pessoais, domésticos e comércio varejista de combustíveis”(-4,1%);
· “Intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas” (–7,2%);
· “Administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais” (–3,3%);
· “Serviços domésticos” (1,1%);
· “Outros serviços: - alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais – (2,1%).

Na comparação a janeiro de 2005, o único grupo a apresentar variação significativa foi “outros serviços” (16,5%).

Registro em carteira

Em janeiro, do total de ocupados, 73,6% estavam na condição de empregados (1,006 milhão), 19,7% trabalhavam por conta própria (269 mil) e 5% eram empregadores (68 mil).

Considerando o total das pessoas ocupadas, 686 mil eram com registro em carteira (50,2%) e 208 mil, sem registro (15,2%).

Levando-se em conta a forma de inserção do trabalhador no setor privado, os empregados com carteira assinada (626 mil) e os sem carteira assinada (132 mil) apresentaram variações de –3,5% e –3,6%, respectivamente, em relação a dezembro/2005. Na comparação com janeiro de 2005, as variações foram de 4,9% e –7,7%, respectivamente.

Pessoas em idade ativa

Em janeiro, a Pesquisa Mensal de Emprego estimou em 2,482 milhões o número de pessoas em idade de trabalhar. Destas, 59,3% (1,473 milhão) encontravam-se no mercado de trabalho, sendo consideradas economicamente ativas (PEA).

A População Economicamente Ativa não apresentou variação significativa (0,3%) em relação ao mês de dezembro, no entanto, quando comparado ao mesmo de janeiro de 2005, houve acréscimo de 3%, ou seja, 43 mil pessoas a mais inseridas no mercado de trabalho.

Sobre o número de pessoas ocupadas em janeiro, a pesquisa estimou em 1,367 milhão de pessoas, apresento variação de -1,6% em relação ao mês anterior e de 3,6% a janeiro de 2005.

Rendimento

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas foi de R$ 926,20, valor 0,5% ao do mês de dezembro (R$ 921,69). Na comparação com janeiro de 2005, o rendimento médio manteve-se estável.

Agência Estadual de Notícias

Foto Everson Bressan-SECS
O coordenador da Equipe de Pesquisa de Campo do Ipardes, Ciro Cézar Barbosa, o chefe da unidade estadual do IBGE, Sinval Dias Santos e a diretora do centro estadual de Estatística, Sachiko Araki Lira.
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