Ciência e Tecnologia

Desenvolvimento de TV digital e prestação de serviços são novidades de fórum
21-04-2008 02:56

Danielle Almeida
Enviada especial

Porto Alegre - Um dos destaques da nona edição do Fórum Internacional de Software Livre (Fisl 9.0) que terminou ontem (19), em Porto Alegre, foi a tecnologia Ginga e seu uso na TV digital.

O Ginga é o único middleware (nome dado a um sistema ou software que serve como um intermediador) desenvolvido com software livre. A novidade é que ele permite mandar vídeos e áudios com alta qualidade, além de enviar dados aos telespectadores, como informação de programação ou informações interativas.

Marcelo Ferreira Moreno, coordenador técnico do Laboratório de TeleMídia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), defendeu que o Ginga oferece oportunidades não só para emissoras de televisão, agências de notícias ou publicidade e produtoras de audiovisual, mas também para serviços de governo, de instituições financeiras, comércio eletrônico (e-commerce), instituições de ensino a distância, TVs comunitárias e produtoras independentes que tenham interesse em melhorar a interatividade e os serviços.

Durante o evento, foi lançado o Mercado Público Virtual, que reúne, em um único canal, prestadores de serviços das soluções disponibilizadas no Portal do Software Público. A iniciativa é desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento e outros órgãos do governo federal, universidades e associações.

Segundo o gerente de Inovações Tecnológicas da SLTI, Corinto Meffe, no dia 5 de maio, o governo federal vai homologar um cadastro de prestadores de serviços. Meffe diz que, após essa homologação, a idéia é criar uma espécie de agência nacional de treinamento, pois será aberto um cadastro para empresas que ofereçam capacitação na área de desenvolvimento.

O Fisl, que começou no dia 17 em Porto Alegre (RS), reuniu mais de 7 mil participantes de 21 países. Foram quase 300 palestras e, nesses três dias, professores, estudantes, empresários, pesquisadores e especialistas puderam compartilhar conhecimentos sobre o software livre, além de discutir, divulgar e buscar melhorar essa tecnologia.


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