Economia

Taxa de desemprego em Curitiba fica em 6,4%, a menor do Brasil
11-11-2006 14:42

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ficou em 6,4% no mês de setembro, segundo levantamento realizado pelo Ipardes e pelo IBGE e divulgado nesta sexta-feira (10). Com isso, o índice ficou igual ao do mês anterior e manteve-se como o menor entre as demais regiões metropolitanas pesquisadas no país.

Na comparação com setembro de 2005, quando a taxa foi de 7%, houve redução de 0,6 ponto percentual. A média nacional calculada pelo IBGE foi estimada em 10%. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Recife (13,7%); Salvador (13,6%); São Paulo (11,1%); Porto Alegre (7,9%); Belo Horizonte (7,8%); Rio de Janeiro (7,5%).

O levantamento aponta que ainda são 94 mil trabalhadores que procuram emprego na grande Curitiba, número igual ao do mês anterior, mas abaixo do verificado em igual período do ano passado. Em relação a setembro de 2005, são menos 19 mil pessoas desempregadas.

A taxa de desemprego na RMC, ainda segundo o Ipardes e o IBGE, teve diversas quedas consecutivas neste ano. Em abril, o índice era de 8,%. No mês seguinte, caiu para 7,6%. Em junho, já era de 6,7%. No mês de agosto, diminui para 6,4%.

Setores - O levantamento de setembro aponta as seguintes variações por grupos de atividades: indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,3%); construção (-1%); comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (-5,4%); intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (5,7%); administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais (-3,8%); serviços domésticos (-5,2%); e alojamento, alimentação, transporte e serviços pessoais (6,7%).

Na comparação com setembro de 2005, a análise mostra que somente o grupo “intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas” apresentou variação (14,6%) estatisticamente significativa no número de pessoas ocupadas, representando 26 mil pessoas.

Registro em Carteira - A pesquisa aponta ainda que, em setembro, o número de empregados com carteira assinada no setor privado foi estimado em 654 mil pessoas, sem variação estatisticamente significativa em relação ao mês anterior.

Sobre o número de empregados do setor privado sem carteira assinada, a pesquisa aponta que o número foi estimado em 126 mil pessoas, também sem variação. No entanto, em relação a setembro de 2005, a categoria apresentou decréscimo de 19,2%.

Idade Ativa – Já número de pessoas em idade para trabalhar foi estimado em 2,521 milhões de pessoas. Este contingente manteve-se estável em relação ao mês de agosto. Porém, o crescimento em relação a setembro de 2005 foi de 2,2%, representando 54 mil pessoas. Deste total, 58,3% eram economicamente ativas (PEA), e 41,7% eram não-economicamente ativas (PNEA).

A População Economicamente Ativa foi estimada em setembro em 1,471 milhão de pessoas, mantendo-se estável tanto em relação a agosto de 2006 quanto a setembro de 2005. Sobre a taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa), o resultado foi de 58,3%, apresentando estabilidade em relação a agosto deste ano (58,7%) e redução de 1,6 ponto percentual em comparação ao mesmo mês do ano passado (59,9%).

Renda - Já o rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados do setor privado com carteira assinada, ainda em setembro, foi de R$ 956,20, enquanto o dos empregados do setor privado sem carteira assinada ficou em R$ 732,20. Ambas as categorias apresentaram crescimento nos seus rendimentos, tanto na comparação com o mês de agosto quanto com o mesmo mês do ano anterior.

Os trabalhadores por conta própria apresentaram rendimento médio de R$ 1.089,40, também apresentando aumento tanto em relação ao mês de agosto de 2006 quanto ao de setembro de 2005.

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