Educação

Secretário da Educação rebate informação sobre a entrega de televisores para escolas
27-06-2007 13:09

O secretário da Educação, Maurício Requião, rebateu com veemência, durante a reunião da Escola de Governo desta terça-feira (26), a informação de que os aparelhos de TV adquiridos pelo governo do Estado estejam “encalhados” em um depósito, como estampou em manchete, no último final de semana, um jornal da Capital. “Trata-se de manchete absurda, uma falsa notícia inventada com a intenção única, mais uma vez, de tentar denegrir a Educação Pública do Paraná”, afirmou.

“Os equipamentos começaram a ser entregues neste mês, em pequenas cargas, como comprovam as notas fiscais de entrega”, explicou Maurício, que questionou: “Como alguém pode considerar ‘encalhe’ a entrega de lotes de um produto que ainda não se efetivou por completo? Só mesmo um jornal ressentido, mal intencionado”. Os recibos de entrega mostram que a primeira remessa chegou na Secretaria da Educação no dia 4 de junho e a mais recente, nesta segunda-feira (25). São parte dos 22 mil aparelhos de TV de 29 polegadas e tela plana, fabricados pela empresa CCE, com características específicas, como entrada USB, para conexão de “pen drive” e de cartão de memória, que serão instaladas nas 22 mil salas de aula da rede pública de ensino. O equipamento permite a transmissão de arquivos copiados de TV aberta e a cabo, DVD, computador e internet.

O governador Roberto Requião destacou a importância dos equipamentos para a melhoria da qualidade do ensino no Paraná. “Esses aparelhos vêm somar ao planejamento para a educação em nosso Estado, que prioriza o conteúdo através do programa de formação continuada dos professores, do portal Dia-a-Dia da Educação, e faz da tecnologia uma ferramenta a mais para uso em sala de aula”, afirmou.

Reconhecimento – O esforço que o governo do Estado vem empreendendo para melhorar o ensino público começa a ser reconhecido, de acordo com o secretário Maurício Requião. Ele citou o certificado de bom desenvolvimento educacional, por reduzir os percentuais de analfabetismo e pela manutenção das crianças nas escolas, recebido pelo governador Roberto Requião, das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, em Brasília.

“A semana passada foi repleta de boas notícias para a educação do Paraná, infelizmente não divulgadas pela mídia”, ressaltou o secretário. Além do prêmio entregue ao governador, o Ministério da Educação divulgou recentemente os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que combina o resultado da Prova Brasil com o rendimento escolar, numa fórmula matemática que radiografou a educação pública no País. Da primeira à quarta série, o Paraná ficou em terceiro lugar, abaixo apenas de São Paulo e Distrito Federal, aparecendo, pela primeira vez em sua história, à frente dos demais Estados do Sul.

Maurício acrescentou que, neste caso, o Estado de São Paulo não tem taxa de reprovação, porque utiliza o critério de avanço automático nas escolas públicas, enquanto o Distrito Federal é, na verdade, uma cidade, sem a dimensão e a complexidade de um Estado. Da quinta à oitava série, o Paraná manteve o terceiro melhor desempenho no Ideb, atrás de São Paulo e Santa Catarina.

O secretário citou diversas conquistas para a educação no Paraná na semana que passou: “Concluímos a conexão de 900 laboratórios de informática à rede de fibra ótica da Copel e, nos próximos dois meses, concluiremos essa fase de implantação de infra-estrutura da rede de ensino. Também foram contratados 2.200 servidores da educação, que passam a ser integrados ao regime estatutário. Fizemos uma reunião em Curitiba com cerca de 300 prefeitos, para firmar o pacto de superação do analfabetismo no Estado”, ressaltou.

“Nenhum desses avanços ou conquista da Educação Pública do Paraná foi noticiado pela imprensa que enxerga ‘encalhe’ numa compra de televisores que sequer foi inteiramente entregue”, enfatizou o secretário.

Maurício esclareceu ainda, durante a reunião da Escola de Governo, os equívocos do Ministério da Educação nos dados que apontaram uma escola do município de Ramilândia como a pior escola do Brasil - o erro no preenchimento de planilhas já foi corrigido. Ele lembrou que as quatro escolas paranaenses que aparecem na lista das dez piores escolas brasileiras têm indicadores acima da média do País na Prova Brasil, e foram prejudicadas porque houve erro de anotação das taxas de reprovação escolar. Segundo as próprias escolas, o Ideb inverteu os números, apontado como reprovados os alunos em realidade aprovados.

“O que precisamos ressaltar é que estão no Paraná 17 das 166 escolas brasileiras, num universo de mais de 25 mil, que já alcançaram a nota 6 na avaliação do Ideb, proposta como meta a se alcançar até o ano de 2022, pelo próprio Ministério da Educação”, finalizou o secretário.

Agência Estadual de Notícias
Foto:Jorge Woll
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