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Cursos promovidos pelo Provopar ajudam na reintegração de presos
26-06-2007 17:14

Os cursos promovidos pelo Provopar - Ação Social nos presídios masculinos e femininos, bem como nos educandários destinados a adolescentes infratores, têm contribuindo para a reintegração social da população carcerária do Paraná. Esses cursos são cada vez mais freqüentes nas unidades prisionais localizadas na Região Metropolitana de Curitiba, mas já começam a ganhar o interior do Estado.

Ao participar, na segunda-feira (25), do encerramento do Curso de Temperos, Compotas e Geléias, na Penitenciária Feminina no Paraná, em Piraquara, Lucia Arruda, presidente do Provopar, disse que “a sociedade não recebe bem os egressos que não têm alguma profissionalização. O preso habilitado tem mais chance de uma colocação profissional através do Patronato Penitenciário”, declarou.

Lucia Arruda cita o caso de uma mulher que, ao receber o certificado, disse que, quando entrou na penitenciária, não sabia fazer absolutamente nada. “E, hoje, graças aos cursos ministrados pelo Provopar, ela aprendeu fazer compotas, geléias e vários trabalhos manuais, que poderão servir de fonte de renda quando sair daqui. O caso dela não é único. Todos podem produzir, reduzir as penas e ter melhor oportunidade lá fora”.

Instrutores e equipamentos são levados às unidades penais pelo Provopar dentro do projeto de reintegração social para todos os detentos, com objetivo de facilitar sua futura reinserção no mercado de trabalho. Alguns desses cursos são extensivos aos agentes penitenciários. A proposta do Provopar é promover pelo menos três oficinas em cada unidade penal do Estado.

“As oficinas são realizadas de acordo com o desejo dos presos de cada unidade. O Provopar coloca a disposição deles as oficinas de mosaico, cerâmica, palha de milho, tear, bordado ucraniano, cerâmica, marchetaria, pintura em madeira, tricô, produtos caseiros e marcenaria”, explicou Iramar Diório Hermógenes, coordenador de Artesanato do Provopar.

Canteiro de trabalho – A presidente do Provopar adiantou que, na Colônia Penal Agrícola, será implantado pela Cohapar – Companhia de Habitação do Paraná – um canteiro de trabalho, que o presidente da companhia, Rafael Greca, denominou como “tijolos ecológicos ou tijolos da liberdade”. Os tijolos seriam fabricados pelos presos, por um custo mais acessível, barateando o preço das moradias populares no Estado.

Agência Estadual de Notícias
Foto:Provopar
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