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Presidente da Petrobras participa de missão brasileira em Jeddah
23-06-2008 12:02

Chefiada pelo ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, a missão brasileira presente à histórica reunião promovida pelo governo da Arábia Saudita hoje (22/6), em Jeddah, discutiu com as maiores empresas produtoras de petróleo de todo o mundo, os países exportadores reunidos na OPEP e os maiores países consumidores o problema dos altos preços do combustível e a complexa questão energética mundial. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, fez parte da missão brasileira.

Durante o encontro em Jeddah, também foram debatidas questões como preservação do meio ambiente e energias alternativas. O ministro de Minas e Energia, ao fazer a Declaração do Brasil, defendeu a tradição brasileira de produção de biocombustíveis, enfatizando que essa indústria em nada afeta a produção de alimentos. O País dispõe de áreas suficientes para alimentos e biocombustíveis, assegurou o ministro Lobão.

Sobre a reunião, o presidente da Petrobras falou de seu alto valor simbólico: “O encontro foi muito importante porque reuniu, pela primeira vez, grandes empresas produtoras, países produtores e exportadores (reunidos na OPEP) e grandes países consumidores, como Japão, Índia, China. A discussão sobre preços, demanda e oferta é extremamente complexa”, avaliou, após nove horas de reunião. “O problema envolve múltiplos fatores, e esse conjunto o afeta de forma diferenciada”, acrescentou o presidente da Companhia.

Gabrielli observou que “alguns agentes chamam atenção para o problema da demanda que cresce, principalmente em países não desenvolvidos, o que é bastante positivo, pois demonstra crescimento e melhoria da qualidade de vida da população. Outros agentes, entretanto, levantam problemas relativos à oferta do produto, tanto na área de refino, como de produção”.

“Fala-se também do aumento de custos na indústria e das peculiaridades de alguns países – uns mantêm subsídios e combustível barato, outros mantêm taxação extremamente elevada e os preços altos”, afirmou o presidente da Petrobras para demonstrar a complexidade do problema em todo o mundo.

Ao sair da reunião, o presidente Gabrielli deixou claro que, apesar da extrema preocupação com a situação mundial, “o Brasil tem perspectivas favoráveis, tanto no que diz respeito ao aumento considerável de petróleo, com as recentes descobertas da Petrobras, como na produção de biocombustíveis".

Agência Petrobras
Foto: Stéferson Faria
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