Política

Campanhas de Lula e Alckmin se enfrentaram 145 vezes no TSE
29-10-2006 04:04

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou hoje (28) o balanço final das ações ajuizadas, uma contra a outra, pelas coligações A Força do Povo (PT/PCdoB/PRB), do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, e Por um Brasil Decente (PSDB/PFL), de Geraldo Alckmin. Do total de 321 representações protocoladas a partir do início da propaganda no rádio e na TV, no dia 15 de agosto, 145 foram movidas pelas coligações dos dois candidatos a presidente da República que disputam o segundo turno neste domingo (29).


Dessas 145 ações, 95 foram protocoladas no primeiro turno, e 50, no segundo turno. São 54 pedidos de direito de resposta, 60 pedidos de perda de tempo por invasão de horário, seis requerimentos de abertura de investigação judicial e 25 ações referentes a pedidos variados, como utilização de trucagem, computação gráfica em inserções, acusação de ridicularização ou degradação de candidatos.


A coligação Por um Brasil Decente protocolou 80 ações contra a coligação do presidente Lula, sendo 56 no primeiro turno e 24 no segundo turno. Já a coligação A Força do Povo entrou com 65 ações contra a adversária, sendo 39 no primeiro turno e 26 no segundo turno.


No primeiro turno, foram pedidos 22 direitos de resposta: 18 da coligação A Força do Povo contra a coligação Por um Brasil Decente e quatro da coligação de Alckmin contra a adversária.

Desses 22 pedidos, Lula ganhou um direito de resposta contra Alckmin, também movido contra a rádio CBN. O candidato tucano não ganhou nenhum direito de reposta no primeiro turno.

No segundo turno, foram pedidos 32 direitos de resposta. Desses, 20 da coligação do presidente Lula contra a adversária e 12 da coligação de Alckmin contra a de Lula.

Dessas 32 ações, o presidente Lula ganhou direitos de resposta em três representações, totalizando três minutos no horário eleitoral do adversário. Alckmin ganhou quatro minutos de direito de resposta no horário do presidente Lula.

No período de 15 de agosto a 28 de outubro, foram movidas 60 ações com pedidos de redução de tempo da propaganda por invasões dos presidenciáveis nos horários eleitorais de candidatos a outros cargos nos estados. Em um dos últimos levantamentos, em 20 de setembro, o TSE informou que, até aquela data, Lula havia perdido 40 minutos e 55 segundos, e Alckmin, 2 minutos.

As coligações nacionais ajuizaram no TSE seis pedidos de abertura de investigação judicial, com requerimento de cancelamento do registro de candidato. No primeiro turno, foram protocolados três pedidos de investigação: dois da coligação A Força do Povo contra Geraldo Alckmin e um da coligação PSDB-PFL contra o candidato Lula.

No segundo turno, foram ajuizados os outros três pedidos: dois movidos pela coligação Por um Brasil Decente contra o presidente Lula e um da coligação A Força do Povo contra Geraldo Alckmin.

O corregedor-geral, ministro César Asfor Rocha, já mandou arquivar quatro representações, duas da coligação A Força do Povo e duas movidas pela coligação PSDB-PFL. Prosseguem, em andamento, as representações 1258 (Lula x Geraldo Alckmin) e 1176 (Geraldo Alckmin x Lula e outros).

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