Política

Lula tomará posse para o segundo mandato na próxima segunda-feira
28-12-2006 18:07

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, José Alencar, tomarão posse do segundo mandato na próxima segunda-feira (1º), em cerimônia marcada para as 16h. Cerca de 1.200 convidados assistirão, nas dependências internas do Congresso Nacional, a solenidade, que será realizada no Plenário da Câmara dos Deputados.

O público poderá acompanhar do gramado da Esplanada dos Ministérios a trajetória de Lula e José Alencar, em carro aberto. Do Palácio do Planalto, eles seguirão para a Catedral de Brasília, onde participarão de missa. Em seguida, irão para o Congresso Nacional. Como estabelece o protocolo, o presidente e o vice eleitos serão recebidos na rampa de acesso ao Congresso pelos presidentes das duas Casas legislativas, Renan Calheiros, do Senado, e Aldo Rebelo, da Câmara dos Deputados. Em seguida, seguirão para o Plenário da Câmara, onde se dará a posse.

Já empossado, o presidente fará no Congresso o primeiro discurso do novo mandato, que se prolongará até o final de 2010. Ao fim da cerimônia, que deve durar cerca de uma hora e meia, os empossados retornarão ao Palácio do Planalto, onde o presidente colocará a faixa presidencial e, no Parlatório, fará um pronunciamento à Nação.

No próximo sábado (30), os serviços de cerimonial do Congresso e da Presidência da República promoverão um ensaio geral da solenidade, a partir das 14h.Figurantes irão representar Lula, José Alencar e os presidente da Câmara e do Senado. O ensaio começará na Catedral de Brasília e terminará no Congresso.

Segundo Mandato

De todos os presidentes da República que o país teve, apenas dois chegaram a ser reeleitos em pleito direto. Antes de Lula, somente o presidente Fernando Henrique Cardoso havia conquistado um segundo mandato quando ainda estava no exercício do cargo. Na prática, ao vencer o pleito de 1998, tendo Lula entre os seus concorrentes, FHC inaugurou o instituto da reeleição no país. A emenda constitucional com essa finalidade havia sido aprovada um ano antes, no Congresso.

Gorette Brandão / Repórter da Agência Senado
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