Política

Requião defende interesses do Paraná na posse de deputados
01-02-2007 19:37

O governador Roberto Requião disse que espera uma convivência tranqüila com os 54 deputados estaduais empossados nesta quinta-feira (1º) na Assembléia Legislativa. “Desejo que os parlamentares façam dessa nova legislatura, de 2007 a 2010, uma Assembléia forte, participante e integrada com os interesses do Paraná”, destacou.

“Espero a mesma relação que tivemos na outra legislatura durante o período em que a Assembléia foi comandada pelo deputado Hermas Brandão”, completou Requião ao comentar que a Assembléia Legislativa “esteve afinada” com os principais projetos e programas encaminhados nos últimos quatro anos pelo governo do Estado.

Requião lembrou ainda que os deputados vão poder debater as propostas do Estado que “foram objetos de discussão na eleição”. “Agora, vamos implementá-las”, disse o governador.

Entre as propostas, o governador apontou os investimentos nas áreas de educação, saúde, agricultura e transporte. Na educação, proposta de Requião já aprovada pela Assembléia, elevou de 25% para 30% o porcentual previsto das receitas do Orçamento do Estado. E na saúde, o governo do Estado vai concluir a construção dos 24 hospitais e está construindo as 130 clínicas de saúde da mulher e da criança nas cidades e regiões mais deprimidas do Estado.

Na agricultura familiar, através de convênio com o Banco do Brasil, o governo do Paraná vai assegurar, já a partir de 2007, investimentos de R$ 1,3 bilhão. Outros R$ 200 milhões, segundo Requião, estão assegurados para pavimentação do programa Caminhos da Liberdade - trechos alternativos às rodovias pedagiadas.

O vice-governador Orlando Pessuti, que também participou da posse dos deputados, disse que as propostas, projetos e programas desenvolvidos pelo governo do Estado procuram restabelecer a igualdade ou pelos menos diminuir as desigualdades nas regiões com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

“O governador determinou agíssemos de forma bastante forte em favor das regiões de menor IDH. E é dessa forma que vamos agir, sem excluir município algum, sem excluir região alguma, mas sempre olhando de uma forma especial para as regiões mais empobrecidas como o caso do Vale da Ribeira, do Centro Sul, do Vale do Ivaí, da região do Médio Centro Oeste paranaense”, disse Pessuti.

“São regiões onde não existiam estradas, faltava energia elétrica ainda nas propriedades rurais, faltavam escolas. É onde precisamos ter, evidentemente, uma inserção mais forte do governo para resgatar as dificuldades e incluí-las do ponto de vista da cidadania”, completou Pessuti.


Agência Estadual de Notícias
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