Saúde

Nhundiaquara e Marumbi deixarão de receber esgoto doméstico em 90 dias
04-05-2007 13:13

A Sanepar concluiu nesta semana as obras de engenharia para ampliação do sistema de coleta e tratamento do esgoto de cerca de 95% dos imóveis da zona urbana do município de Morretes. Cerca de 1.900 imóveis deixarão de lançar o esgoto doméstico nos rios. O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, enfatiza que esta é uma contribuição importante para recuperar e preservar o meio ambiente, “desde a Mata Atlântica, até as praias paranaenses”. Nos próximos 90 dias, os rios Nhundiaquara e Marumbi devem estar totalmente livres da poluição causada pelo lançamento do esgoto doméstico.

O novo sistema já está em operação. Inicialmente, o esgoto que está sendo tratado é proveniente dos 400 imóveis do sistema antigo. Stênio lembra que a despoluição total vai depender dos proprietários dos imóveis, que devem assinar o termo de adesão, executar as obras internas de ligação à rede pública.
Das 1.453 novas ligações disponíveis, 813 já têm o termo de adesão e 445 foram vistoriadas pelos técnicos da Sanepar. Os demais devem ser incorporados nos próximos 90 dias.

O sistema de coleta e de tratamento do esgoto de Morretes entrou em operação 45 dias após a Sanepar ter obtido judicialmente o direito de assumir as obras, enquanto a empresa Pavibrás requeria 90 dias apenas para fazer o diagnóstico de como estavam as obras, que foram abandonadas por ela em fevereiro de 2006. Quando a Sanepar assumiu as obras, em 28 de dezembro de 2006, 92% estavam concluídos, mas o sistema não tinha condições de entrar em operação. A Sanepar, por meio de licitação, contratou nova empreiteira para executar os serviços que faltavam, por R$ 700.780,00. Esse valor é inferior ao saldo contratual atualizado, ainda não pago à Pavibrás, que era de R$ 1.048.862,86.

Os serviços remanescentes consistiam na recuperação de obras civis; instalações eletromecânicas, inclusive testes; recuperação de poços de visita; lavagem de redes, execução de travessias e impermeabilização de unidades, entre outros. “Quando assumimos as obras, tivemos que executar os serviços de roçada e limpeza, pois sequer o acesso às unidades era possível, em função do estado de abandono em que se encontravam”, conta Stênio.

A retomada das obras pela Sanepar permitiu salvaguardar o investimento já realizado no município. “Mesmo depois de o contrato com a Pavibrás ter sido reequilibrado financeiramente, o avanço das obras foi extremamente baixo, o que prolongava uma situação atípica”, afirma Stênio.

A Sanepar concluiu os serviços, eliminando a acelerada deterioração dos equipamentos e construções dos 92% da obra executados; interrompeu os riscos de acidente a que estavam expostos os moradores vizinhos das obras e colocou em operação o sistema que permite eliminar o despejo de poluição nos rios e proporciona mais saúde e conforto para a população.

Agência Estadual de Notícias
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