Saúde

Rede Paranaense de Terapia Celular recebe R$ 4,5 milhões do Governo
26-03-2008 12:33

O Governo do Estado investiu R$ 4,5 milhões na Rede Paranaense de Terapia Celular. O projeto é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com recursos do Fundo Paraná e transfere tecnologias do Setor de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aos hospitais universitários das Universidades Estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (Unioeste). O governador Roberto Requião autorizou, na última semana, a aquisição de mais um equipamento, uma centrífuga com visor digital para placas PCR, no valor de R$ 8,5 mil para o projeto Transplante de Medula Óssea.

O diretor do Hospital da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Francisco Eugênio Alves de Souza, explica que a centrífuga com visor digital faz parte do primeiro lote de equipamentos que os hospitais irão receber. “O projeto é fantástico, porque vai permitir que a comunidade tenha acesso a tratamentos de alta complexidade em todo o Estado. Os transplantes eram realizados apenas em Curitiba e São Paulo. Agora poderão ser realizados em Londrina e Maringá”, afirmou Souza.

De acordo com a secretária da Ciência e Tecnologia, Lygia Pupatto, a Rede Paranaense de Terapia Celular irá beneficiar um grande número de pessoas que necessitam de transplante de medula óssea e terapia celular, além de possibilitar a implementação de novos projetos de pesquisa. “Vamos manter o compromisso de interiorizar a medicina de alto custo e a tecnologia desenvolvida no Hospital de Clínicas da UFPR, reduzindo custos com o deslocamento e a permanência de pacientes portadores de doenças que exigem tratamento de alta complexidade”, informou.

Os recursos do governo possibilitaram a expansão do número de leitos do Setor de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas, a geração de novos empregos e formação e capacitação de profissionais da área. A Rede Paranaense de Terapia Celular é referência mundial em transplantes de medula óssea e no tratamento de doenças como a anemia aplástica severa e anemia de fanconi. “O sucesso do projeto está ligado à qualidade de serviços oferecidos, com destaque para a especialização e experiência profissional da equipe, infra-estrutura local e eficiência dos setores de apoio”, acrescentou a secretária.


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