Saúde

Redução da mortalidade materna é uma das preocupações no Dia de Luta pela Saúde da Mulher
28-05-2006 19:13

Valtemir Rodrigues
Da Voz do Brasil

Brasília – Hoje (28), se comemora o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. No Brasil, por determinação do Ministério da Saúde, também é comemorado o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que no país, 95% dos partos são realizados em hospitais e ocorrem anualmente cerca de 75 mortes de mulheres por 100 mil nascidos vivos. E que 95% dos óbitos maternos em todo o mundo são registrados em países em desenvolvimento.

Segundo a diretora de Ações Estratégicas Programáticas do Ministério da Saúde, Cristina Boareto, no Brasil a mortalidade materna é alta e em muitos casos poderia ser evitada. "[Quem morre] é geralmente uma mulher jovem, na faixa reprodutiva e que deixa órfãos, então isso tem uma repercussão muito grande dentro da sociedade", explica.

A diretora conta que essa data é usada para estimular todas as secretarias estaduais e municipais de saúde para que desenvolvam atividades que contribuam na melhoria da saúde das mulheres. Diversas atividades estão previstas para esse dia. De acordo com Boareto, uma delas é o lançamento de uma agenda de saúde da mulher com informações sobre saúde e dicas de tratamentos.

Outra ação prevista para este domingo é o lançamento de uma campanha a favor do parto natural. De acordo com o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, por ano são realizados no país 2,3 milhões de partos. Cerca de 40% desses partos são cesarianas, quando o índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) seria de até 15%. A proposta do ministério é que o parto seja mais humanizado e ocorra em ambiente familiar, com cada vez menos intervenções médicas.
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