Saúde

Unioeste inaugura laboratório que vai testar remédios genéricos e similares
17-05-2007 18:05

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) inaugura nesta sexta-feira (18), no Campus de Cascavel, o Laboratório de Equivalência Farmacêutica, que integra a Rede de Equivalência e Bioequivalência de Medicamentos. O laboratório vai funcionar numa parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual de Londrina (UEL). A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior investiu R$ 480 mil no laboratório, parte de um valor total de R$ 4,5 milhões para implantação de toda a rede. A solenidade de inauguração acontece às 9h15.

O Laboratório de Equivalência Farmacêutica da Unioeste é constituído pelo prédio do Laboratório de Análises Físico-Químicas de Medicamentos e Laboratório de Análises Microbiológicas de Medicamentos, com equipamentos, reagentes e vidrarias necessários para a realização das atividades e material bibliográfico para o desenvolvimento de metodologias. O projeto para a instalação do Laboratório foi coordenado pelo professor Élcio José Bunhak, que teve como colaboradores os professores Helena Teru Takahashi e Eduardo Borges de Melo, além do engenheiro-chefe do Setor de Obras, Marcos Rogério Sisti

O laboratório vai estimular o desenvolvimento da indústria farmacêutica no Paraná. Ele será credenciado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para prestação de serviços de ensaios de bioequivalência de medicamentos genéricos e similares. Além disso, o laboratório vai estimular a pesquisa universitária nas áreas relacionadas a bioequivalência de medicamentos, inclusive facilitando futuras aberturas de cursos de mestrado e doutorado nestas áreas.


A legislação brasileira, tendo como base a regulamentação técnica e a experiência de outros países na área de medicamentos genéricos, estabelece que para um medicamento possa ser registrado como genérico, é necessário que se comprove sua equivalência farmacêutica e biodisponibilidade relativa em relação ao medicamento de referência indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso o medicamento seja aprovado nestes dois estudos, o medicamento é considerando bioequivalente e pode ser comercializado como genérico.

Em 2003, com a publicação da RDC 133 pela Anvisa, todas as exigências para o registro de um medicamento como genérico foram estendidas para os medicamentos denominados similares. O teste de equivalência farmacêutica implica na execução de testes físicos e físico-químicos in vitro comparativos entre o candidato a genérico ou similar e o medicamento de referência.

Agência Estadual de Notícias
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