Mensagem do Dia 14 -> 2ª Rasteira: No nosso senso de amor
Leitura: Lucas 6.27-36
“Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra.” (v. 29a)
A minha primeira reação, ao ouvir que devo amar os meus inimigos, é dizer: “Eu não consigo”. Jesus, porém, também tem resposta para isso. Leia de novo os versículos e preste atenção nas palavras: ofereça-lhe a outra face, a túnica, dê a quem pede, não peça de volta. São todas ações simples, a princípio, fáceis de realizar. Assim Jesus não deixa espaço para desculpas, para “mas”. O amor acontece como ação. Por outro lado, é difícil, porque essas simples ações desafiam a nossa natureza pecaminosa. É difícil, porque essas ações afirmativas abrem diante de nós a liberdade de amar os nossos inimigos. Convidam-nos a não sermos mais escravos de nossos rancores, de nosso pequeno senso de justiça pessoal, enfim, do egoísmo culturalmente aprovado do nosso superego narcisista.
Somos alimentados diariamente pela mídia, pelos filmes, pelos romances, com a idéia de que o amor é um sentimento arrebatador. Achamos que só devemos fazer o bem quando esse sentimento nos domina. Isso faz com que seja difícil para nós entendermos gestos altruístas, vidas dedicadas ao outro, como a de Madre Teresa de Calcutá. Como ela podia sentir tanto amor pelos necessitados? E oramos, e pedimos a Deus que nos inunde desse sentimento arrebatador, para que possamos, então, fazer alguma coisa.
A segunda rasteira de Jesus é essa: quer amar mais? Reaja diferente.
Ao orar, passe um tempo com Deus e tente ouvir quais são as ações simples de amor que você pode realizar por alguém que faz mal a você, ou de quem você não goste. Deixe Deus mostrar o que significa, na sua vida, oferecer a outra face.
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