Reflexão

A Fé Começa em Casa – Quando Erramos na Educação II



Acima de tudo, amem sinceramente uns aos outros, pois o amor perdoa muitos pecados. (1 Pedro 4:8)

Uma pessoa que foi rejeitada ou que sofreu a ausência do pai, normalmente sofrerá de carência crônica. Esta carência distorcerá sua personalidade, pois ela fará de tudo para obter a atenção, afeto e carinho das pessoas, levando-a a fazer até o que não gosta muito, só para obter atenção.

Estará com uma falta emocional que não consegue suprir por si só, como se algo lhe corroesse por dentro, levando-a a se depreciar e julgar-se inferior às demais pessoas.

Esta insatisfação crônica leva muitas pessoas a buscar satisfação em algo ou alguém, podendo levar a um vício ou a um relacionamento emocional doentio, em que ambos acabam se machucando em vez de se edificarem.

Esta carência destrói a visão de vida e muitas pessoas se aproveitam disto para retirar dela o pouco que possui em troca de atenção. Seus projetos pessoais não avançam e sua perspectiva de vida parece tão pequena e distante que desanimam diante desta situação.

Este quadro que descrevi é muito comum para filhos de pais que não se casaram, ou para aqueles cujos pais tiveram um relacionamento proibido, como prostitutas, garotos de programa, estupro e incesto.

Muitos pais se separam por volta da época em que os filhos atingem os 12 anos, que é quando se forma a personalidade do adolescente, ou mesmo passam por uma situação familiar crítica e um quase rompimento.

Estas situações criam uma ferida na alma que precisará ser curada ou então a pessoa racionalizará esta ferida, trazendo outras consequências para a sua vida e para os que a cercam.

A rebelião que estes filhos expressam é um pedido para serem amados, mesmo quando nos machucam. Só há um modo de quebrar este espírito, e fazemos isto usando a poderosa arma do amor.

Para isto, estabeleça referenciais de afeição e confronto, carinho e limites, ternura e firmeza. O amor de Deus venceu todo o pecado através da morte de Cristo, e vencerá toda a rejeição e distância entre as gerações.

Tenha a mesma atitude de Cristo que nos amou e deu a Sua vida por nós.

Pai celestial, desejo perdoar meus pais por todas as vezes em que me senti rejeitado e colocado de lado. Da mesma forma, peço perdão por quando reproduzi isto na minha vida e na dos meus filhos. Que o amor produzido pelo perdão converta todas as feridas e mágoas em grande comunhão e amizade e que as minhas atitudes sejam sempre no sentido de amar. Amém!

Luis Antonio Luize


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