Reflexão

Participantes



Os nossos pais humanos nos corrigiam durante pouco tempo, pois achavam que isso era certo; mas Deus nos corrige para o nosso próprio bem, para que participemos da sua santidade. (Hebreus 12:10 NTLH)

Só depois que nós temos nossos próprios filhos é que versículos como este começam a fazer sentido, com ênfase no ‘começam‘. Ao longo dos últimos nove anos e meio tenho me dedicado a colocar nos eixos uma meniniha magrinha de olhos azuis que Deus me deu, e há quase sete um rapazinho obstinado que mora comigo. E por incrível (ou não) que seja, eles ainda precisam aprender muita coisa. Quanto mais, imagino eu na minha fraca capacidade de imaginar, o quanto Deus tenha este tipo de conceito ao meu respeito depois de meros quase 40 anos sendo por Ele educado e corrigido.

Independentemente de entendermos as formas como Deus nos trata, Ele o faz por amor e com amor. Independentemente de gostarmos ou não daquilo pelo que estamos passando, Deus tem para nós uma vontade boa, agradável e perfeita. Quer nós consigamos aceitar isso ou não, nada foge ao controle Dele pois cada fio de cabelo da nossa cabeça está contado. Eu pretendo corrigir e educar meus filhos até o dia em que me pareçam maduros o suficiente para arcarem com os ônus e os bônus de suas decisões, acertadas ou equivocadas. Deus fará o mesmo comigo, com a sutil diferença de que eu jamais serei exatamente ‘maduro’ e Ele sabe disso muito bem – e ainda assim não desistirá de mim.

Sem isso, jamais seremos participantes de Sua santidade, com diz o texto. Isso não significa que seremos deuses, mas que teremos a parte que nos cabe da santidade dada pelo Senhor aos que se chamam pelo Seu nome. Para sermos de fato filhos amados, invariavelmente temos de ter a mesma natureza do Pai. Afinal, se filho de peixe tem de ser peixinho, filho de um Deus santo tem de ter santidade.

“Senhor, obrigado por não desistir de mim na tentativa de me fazer mais parecido contigo, pois este é um projeto grandioso. Ensina-me a honrar este Teu esforço de maneira apropriada.”

Mário Fernandez

Fidelidade à Palavra independente de um estilo de pensamento pré-definido.


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