Meio Ambiente é discutido na Câmara Municipal
08-06-2005 20:30

Os Vereadores são-joseenses também falam de outros temas, entre eles as denúncias de corrupção junto a Câmara Federal.

Durante a última sessão ordinária da Câmara Municipal, assuntos abordados pela mídia brasileira, durante esta semana, e referentes ao município, foram discutidos pelos vereadores.
A respeito das comemorações ao Dia Mundial do Meio Ambiente, fez uso da tribuna popular o economista e autodidata em Assuntos que fragilizam a humanidade, Antonio Pereira dos Santos, que alertou sobre os riscos que as pessoas correm com a continuidade da queima de combustíveis fósseis.
Outro assunto bastante polêmico – denúncia de corrupção envolvendo a Câmara de Deputados – foi levantado pelo vereador Carlos Machado (PSDB), que também fez uso da tribuna.

MEIO AMBIENTE

O economista e autodidata Antonio Pereira dos Santos, estudioso de temas relacionados aos problemas que afetam o meio ambiente, aproveitou a data comemorativa ao Dia Mundial do Meio Ambiente para fazer uso da tribuna popular, junto ao legislativo são-joseense. Há muitos anos defendendo uma política mais enérgica quanto à preservação do meio ambiente, Antonio, nesta ocasião, abordou sobre a queima de combustíveis fósseis. Na sua opinião e de acordo com artigos publicados, os mesmos podem por em risco a existência da humanidade, nos próximos 50 anos, caso não se faça com urgência à transição destes combustíveis para a energia renovável do Hidrogênio.
O orador, após discorrer sobre o efeito estufa, suas causas e influências na mudança global do clima, bem como sobre artigos relacionados ao tema e previsões catastróficas, ressaltou “sendo o aquecimento global uma realidade inquestionável, só resta o desafio de se encontrar alternativas para reduzir a concentração de CO2 na atmosfera, a níveis próximos dos índices registrados antes da Revolução Industrial”. Para tanto, continuou “restaria só uma alternativa, a que vem sendo aceita mundialmente, que é a substituição de combustíveis fósseis por formas de energia que não liberem o CO2, as chamadas energias limpas, como as Energias Hidrelétrica, Nucleares por Fissão e Fusão de Núcleos, e a Solar”.
Ainda, segundo ele, após relatar os inconvenientes das energias hidrelétrica e nuclear por fissão, a melhor alternativa seria a energia do hidrogênio (energia nuclear por fusão). “No momento é a única esperança da humanidade, apesar da existência do problema de reduzir as elevadíssimas temperaturas em que ocorrem as fusões, em torno de 4.500 graus centígrados, desafio que a humanidade se debruça para superar. Caso não se consiga, embora as previsões sejam otimistas, resta a energia solar, que embora exista em abundância é diluída, sendo necessário cobrir dezenas de milhares de quilômetros quadrados de desertos com pilhas, o que se tornaria muito oneroso”, finalizou.

CORRUPÇÃO

Indignado com as notícias veiculadas pela mídia impressa e televisiva, a respeito da corrupção envolvendo parlamentares federais (venda de apoio parlamentar ao governo federal e promiscuidade administrativa), o vereador Carlos Machado (PSDB), fez uso da tribuna para criticar os maus políticos, que denigrem a imagem da classe em todos os níveis. “Isto é uma vergonha nacional, o que muito nos entristece, pois também somos políticos, que trabalham e lutam pelo bem da comunidade são-joseense e, mesmo sendo honestos, com estas notícias somos classificados como “farinha do mesmo saco”. Ele também ressaltou da importância de valorizar os bons políticos e contribuir para que àqueles, cujo comportamento não conferem com a ética e a moral, sejam excluídos da vida política.
Com referência ao assunto abordado por Antonio Pereira, o vereador Carlos Machado (PSDB), também um grande defensor do meio ambiente e preocupado com sua preservação, inclusive autor de projetos desenvolvidos no município referentes a reciclagem do lixo, fez questão de dizer que o legislativo são-joseense nunca se omitiu em relação a este tema. “Prova foram os vários projetos apresentados pelos vereadores nesse sentido, como a demarcação das nascentes de água, de autoria do vereador Marcos da Vidofer, e a proposta e posterior aprovação da criação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente”, afirmou Machado, que também cobrou mais investimentos em educação ambiental e mais criatividade do órgão municipal que trata do assunto.

Jornalista Nara Moreira – 08/06/2005


Publicado: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de São José dos Pinhais