Ciência e Tecnologia

Banco de DNA ajuda a identificar suspeito no PR
30-10-2015 19:35

Pela primeira vez no Brasil a polícia consegue identificar um criminoso com a ajuda do Banco de Dados de Material Genético da Polícia Científica do Paraná. Um assaltante, que já está preso na Penitenciária Central do Estado (PEC), agora vai responder por mais um crime graças à tecnologia da Segurança Pública do Estado. O suspeito foi identificado por meio de uma amostra de sangue coletada pelos peritos do IML numa agência estourada em janeiro no bairro Cajuru, em Curitiba.

Em março, o assaltante foi detido em Matinhos, em Operação do COPE, com mais 64 pessoas responsáveis por explosões a caixas eletrônicos. Ele foi solto semanas depois pela Justiça.

No mês passado, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha especializada em esquema de explosão de terminais bancários. Material genético dos 16 suspeitos presos foram encaminhados ao Banco de DNA da Polícia Científica do Paraná, onde informações cruzadas mapearam a presença desse suspeito - hoje detido na PEC - na explosão do caixa eletrônico no Cajuru, em janeiro. O fato é resultado do compartilhamento dos perfis genéticos cadastrados nos Bancos de Dados de Material Genético dos Estados.

"O Paraná foi um dos pioneiros a se preparar para esse Banco, um dos pioneiros a inserir esses perfis genéticos, e hoje temos temos mais de 900 de indivíduos presos e condenados por causa do Banco de Dados", afirma o diretor da Polícia Científica do Estado do Paraná, Hemerson Bertassoni.

As informações são da Secretaria Estadual de Segurança Pública
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