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Agroindústria se fortalece na Agricultura Familiar de SJP
28-03-2016 13:30

TweetAgregar valor aos produtos da Agricultura Familiar, incentivando o manufaturamento da produção. Este é o principal objetivo do programa Fábrica do Agricultor, desenvolvido pelo Governo Estadual desde 1999. Por meio dele, agricultores de São José dos Pinhais estão transformando suas produções e aumentando as vendas.

Foi o que aconteceu com a família Pajewski, que planta uma raiz forte, trazida da Polônia. A produção deles começou informalmente em 1981. Após ingressarem no programa de Agroindústria Familiar, os agricultores são-joseenses se profissionalizaram e criaram uma empresa, a Annihaus, que hoje processa quatro toneladas da raiz todos os meses, abastecendo os estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

“A agroindústria se torna mais uma atividade dos agricultores familiares. Eles não deixam de vender os produtos in natura, mas o que sobra da produção passa pelo processamento ou industrialização”, explica o coordenador do programa, João Nishi de Souza.

FÁBRICA DO AGRICULTOR
Conhecido como Fábrica do Agricultor, o programa – desenvolvido pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) - tem 1,3 mil agroindústrias cadastradas no Paraná e recebe 50 novos produtores todos os anos. Juntos, eles fabricam mais de 2 mil produtos, vendidos para 75 supermercados do Estado, panificadoras, mercearias, pequenos mercados, lojas de conveniência e lojas especializadas, além de serem expostos em feiras agropecuárias.

Os próprios agricultores se organizam em associações ou cooperativas para a comercialização dos produtos. Anibela Pajewski preside a Associação Agroindustrial do Paraná (Asipar), que mantém uma parceria há 12 anos com a Rede Condor. As 14 famílias associadas expõem seus produtos em gôndolas presentes em 17 lojas da rede. São mais de 200 produtos, que garantem um faturamento mensal de R$ 200 mil a R$ 250 mil.

A associação contou com um patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para aquisição de equipamentos e móveis. “O que começou com muito trabalho, hoje está consolidado. Mesmo neste tempo de crise, nosso faturamento não caiu. Os consumidores conhecem e gostam de nossos produtos”, afirma Anibela, que tem o marido e as três filhas envolvidas na produção familiar.

(Com informações do Governo do Estado)

Publicado: GuiaSJP.com - Jornalista Mauren Luc (Reprodução autorizada mediante citação do GuiaSJP.com)