Julho Amarelo: Conscientização e combate às hepatites virais
28-07-2023 12:52
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Imagem: Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais
Sabendo da importância da Campanha Nacional Julho Amarelo, instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019, a Secretaria de Saúde (SEMS) de São José dos Pinhais realizará nesta sexta-feira (28), uma ação na Rua XV de Novembro, em frente à Secretaria de Cultura (SEMUC). Durante o evento, a população contará com uma série de serviços de saúde, com o objetivo de conscientizar sobre as hepatites virais e oferecer suporte à comunidade.
A ação incluirá serviços de aconselhamento em saúde. Profissionais especializados estarão disponíveis para fornecer informações detalhadas sobre as formas de transmissão, prevenção e tratamento das hepatites virais. Além disso, serão realizados testes rápidos para diagnóstico da infecção, permitindo que as pessoas conheçam seu status sorológico e, se necessário, possam iniciar o tratamento reduzindo o risco de complicações a longo prazo.
As hepatites virais são um problema sério de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Muitas vezes, essas infecções são assintomáticas e podem passar despercebidas, o que leva a um diagnóstico tardio e complicações graves. “Com essa ação, buscamos não apenas diagnosticar precocemente os casos, mas também conscientizar a população sobre as formas de prevenção, pois a maioria dessas infecções é evitável”, afirma a secretária de Saúde, Débora Chemim.
A campanha Julho Amarelo é uma iniciativa fundamental para chamar a atenção da sociedade para o tema das hepatites virais, e busca reduzir a incidência dessas doenças e melhorar a qualidade de vida dos afetados. A participação ativa da população nas ações de conscientização e a realização dos testes rápidos são passos importantes para enfrentar esse desafio de saúde pública e promover a prevenção e o tratamento adequado das hepatites virais.
Orientações à população
A transmissão acontece pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.
Também pode ser causada pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Segundo o Ministério da Saúde, nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, as inflamações são classificadas pelas letras do alfabeto:
Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.
Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.
Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.
Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.
(Fonte: Ministério da Saúde).
Publicado: Comunicação Social da Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais