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SAÚDE: O que você precisa saber sobre o atendimento antirrábico humano
14-07-2023 19:49

Foto: PMSJP

A Secretaria de Saúde (SEMS) de São José dos Pinhais explica à população como funciona o atendimento antirrábico humano, ou seja, os procedimentos para pessoas que foram mordidas por cães ou gatos.

Por protocolo, existem duas classificações para os acidentes com animais, leves ou graves, bem como situações pontuais, sendo com animais observáveis e os não observáveis. Acidente leve ou grave com cão ou gato observável, significa observar o animal por dez (10) dias, onde a princípio não será realizado o esquema vacinal nem o soro antirrábico, pois caso o animal permaneça saudável, o episódio é encerrado.

Os animais observáveis são aqueles considerados comunitários ou domiciliados, cães e gatos sem sinais sugestivos de raiva, com a possibilidade de serem verificados durante 10 dias quanto as condições normais de seu comportamento.

A Saúde ressalta que o tipo de acidente (leve ou grave) é caracterizado após avaliação médica, e dentro desse período informado de 10 dias de observação, o animal apresente sinais sugestivos de raiva, desapareça ou morra, o esquema vacinal será iniciado.

Dentre os sinais sugestivos de raiva, mudanças de comportamento ou clinicamente suspeito dos animais, estão:

– Dificuldade ou recusa para ingerir alimentos ou água;

– Engasgos e salivação excessiva;

– Paralisia total ou parcial da cabeça, pescoço ou qualquer outro membro;

– Inquietação ou quietude anormais, esconder-se entre outros animais,

– Dentre outros comportamentos anormais ao perfil do animal no dia a dia.

Em caso de acidente leve, a vítima deve tomar duas doses da vacina antirrábica e o animal observado pelos próximos dez dias. Se a suspeita de raiva for descartada, o caso é encerrado. Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, terminar o esquema de 04 (quatro) doses da vacina antirrábica. Já para acidentes graves com cão ou gato clinicamente suspeito no momento da agressão, a vítima deve tomar quatro (04) doses da vacina mais o soro antirrábico, além do animal ser observado por dez dias após a agressão.

Para acidentes com animais não observáveis, deve-se realizar o esquema vacinal da antirrábica, e se classificado como acidente grave, realizar além da vacina, o soro antirrábico. Para casos que envolvam morcegos, macacos, raposa ou outros animais silvestres, a indicação é realizar o esquema completo, com vacina e soro antirrábicos, independente do contato sendo direto ou indireto.

Em caso de dúvidas, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população que entre em contato com a Divisão de Vigilância Epidemiológica por meio do telefone (41) 3384-1228.