Ciência e Tecnologia

Energia solar fotovoltaica pode ser implantada no PR
12-05-2014 20:12

A obtenção de eletricidade por meio de painéis solares fotovoltaicos, considerada uma energia limpa e renovável, através da implantação de toda a cadeia produtiva para fabricação dos painéis fotovoltaicos com utilização da oferta de energia existente no Paraguai e as reservas de quartzo do Brasil. Essa é a proposta do convênio de cooperação técnica entre o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Fiep, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai, e a Itaipu Binacional, dentro do projeto Green Silicon, também chamado Silício Verde.

Para avaliar a viabilidade técnica e econômica do projeto, o Sistema Fiep, por meio do Senai, contratou o Solar Cluster, uma associação de empresas, sem fins lucrativos, ligada às tecnologias solares, do estado alemão de Baden-Württemberg, uma região parceira da federação há quase 30 anos.

A assinatura dos documentos aconteceu na última sexta-feira (09), no Campus da Indústria do Sistema Fiep. O projeto Green Silicon, que contempla a industrialização integrada de painéis fotovoltaicos no Brasil - mais especificamente no Paraná - e no Paraguai, abrange a implantação de toda a cadeia produtiva de painéis fotovoltaicos, desde a extração do quartzo - sua principal matéria-prima - até a produção final dos painéis solares.

O estudo a ser desenvolvido pelo Solar Cluster deve estabelecer os parâmetros de viabilidade técnica, bem como os melhores caminhos de implantação, de forma que os custos da energia passem a ser mais competitivos, mundialmente.

Entre as vantagens apresentadas pelo Brasil e Paraguai, que tornariam possível o projeto Green Silicon, estão a forte irradiação solar, a energia paraguaia abundante (especialmente por meio da hidroeletricidade) e a disponibilidade de recursos e de matéria-prima, já que o Brasil lidera o mercado de exportação de quartzo em pedra, insumo do silício, elemento principal para a produção de painéis fotovoltaicos.

"O prazo para conclusão dos estudos é de 180 dias e, nesse período, teremos uma reunião intermediária no Paraguai para apresentarmos como estes estudos estão se encaminhando, bem como procedermos eventuais ajustes”, explicou Reinaldo Tockus, coordenador executivo do projeto.
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