Economia
Cohapar completa a entrega de 1.238 casas nos Campos Gerais
09-08-2007 18:19
TweetA Cohapar possui, nos 27 municípios da região dos Campos Gerais, 752 unidades habitacionais concluídas, com investimento de mais de R$ 9,8 milhões, e outras 486 em construção, que ultrapassam R$ 8,9 milhões. O total de investimentos, só nos Campos Gerais, é de mais de R$ 18,7 milhões.
As novas 56 unidades, são da modalidade caução, destinadas a famílias que ganham até dois salários mínimos e que pagam prestações não superiores a 20% da renda familiar, em até seis anos. São casas de 32 metros quadrados, totalmente em alvenaria, com dois quartos, sala - copa, cozinha com pia instalada, banheiro com chuveiro, área para lavanderia, com tanque, e varanda. Os empreendimentos atuais não são mais de 32 e sim de 40 metros quadrados. “A diferença de custo é muito pequena e o benefício bem maior, porque amplia o espaço e o conforto das famílias”, explica o presidente da Cohapar.
Qualidade de vida – Na cidade de Teixeira Soares, Greca desejou aos novos moradores, “que as chaves que abrirão e fecharão as portas de suas casas sejam também o endereço da felicidade de suas famílias, que passam agora a ter uma nova vida”. O conjunto residencial, que leva o nome do município, recebeu investimentos de mais de R$ 231 mil.
Para o prefeito João Inácio Roos, “a construção do conjunto, durante alguns meses, criou empregos e gerou renda para toda a cidade e alimentou muitas famílias”. O prefeito aproveitou para entregar ao presidente da Cohapar, um pedido para a construção de casas rurais. “Nossa cidade é basicamente agrícola e as casas rurais, são um estímulo para que as famílias permaneçam no campo”, comentou.
O superintendente da Caixa Econômica Federal, Celso Matos, destacou que a Cohapar é hoje uma das melhores companhias habitacionais e modelo para todo Brasil. “Esse conjunto de obras no Estado só está sendo possível graças ao trabalho sério da Cohapar e da parceria criada pelos governos Federal, Estadual e prefeituras”.
Mulheres – Em Sengés, durante a entrega das chaves de 37 unidades do conjunto Residencial Sengés, Greca explicou que a titularidade das moradias é feita em nome das mulheres, porque são elas que cuidam do lar. “Vocês agora deixam a condição de donas de casa, para serem as donas da casa. As mulheres dão mais valor à casa, cuidam e preservam o espaço familiar”, disse, ao desejar que as famílias se fortaleçam no amor e na felicidade do novo lar. O empreendimento recebeu investimentos de R$ 450 mil.
De acordo com prefeito Walter Juliano Dória, o momento era de agradecimento. “Agradecer pelo empenho do governo que faz possível a realidade de um sonho de tantas famílias. A nova moradia surge como oportunidade de uma nova perspectiva de vida e dignidade para muitas famílias carentes”, disse.
Atualmente, no Paraná, estão sendo construídas mais de 13 mil unidades habitacionais. “Só nestes quatro anos e meio do governo de Requião, mais de 14 mil famílias já vivem na casa própria”, salientou Rafael Greca.
Novos mutuários – Eva Camargo dos Santos, 37 anos, é casada com Orlando Pires dos Santos, 52 anos, trabalhador volante em Teixeira Soares, há 21 anos e tem quatro filhos (19, 14, 8 e 6 anos). A filha de 14 anos é deficiente e vive numa cadeira de rodas. “Meu marido agora não está trabalhando, porque está doente”, conta Eva. Toda a família vive com o salário dos “bicos”, que o filho mais velho faz e o benefício que recebem para a filha deficiente.
“Há uns três anos, não tivemos mais condições de pagar aluguel e passamos a morar de favor numa casinha de três peças, cedida pela prefeitura. Mas não tem luz. Quando fiquei sabendo que ia ter minha casa, não acreditei. Quando vi a casa pronta, linda, com água encanada, luz, achei que era um sonho. E agora que estou recebendo a chave, tive a certeza que Deus existe”, declarou.
O casal Maria Elizete Alves de Melo, 32 anos, está casada há 15 anos com Dilmar de Melo, em Senges. O casal teve seis filhos (12, 9, 8, 6, 4 e 1 ano e meio) e mais um está a caminho. Dilmar trabalha em uma indústria de compensados da cidade e ganha perto de R$ 400,00. A família vive em um barraco na favela, sem divisória e sem forro. “Quando chove molha tudo dentro e é muito fria no inverno”, reclama Maria. Ao receber as chaves da nova casa, ela se emocionou. “Não acredito que essa casa vai ser minha. Não acredito que vou morar numa casa de verdade. Abençoado seja esse governo, essa Cohapar e essa prefeitura. Ainda existe quem olhe pela gente”, disse.
AEN
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