Economia

Governador Requião vai entregar os primeiros 100 tratores solidários em Londrina
25-09-2007 11:37

A Agência de Fomento, do Governo do Paraná, já recebeu da Emater 300 propostas de agricultores familiares interessados na compra de tratores populares, do programa Trator Solidário. As primeiras 100 unidades já serão entregues aos agricultores familiares na próxima semana, dia 4 (quinta-feira), em Londrina, pelo governador Roberto Requião.

Nesta segunda-feira (24), o Conselho de Administração da Agência de Fomento, presidido pelo secretário da Fazenda, Heron Arzua, aprovou sem restrições a liberação inicial de R$ 5 milhões para o financiamento desses primeiros tratores que já estão com propostas pré-aprovadas.

Além da Agência de Fomento, o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) devem formalizar suas adesões ao programa Trator Solidário. O presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, assina nesta terça-feira (25) no Palácio das Araucárias o protocolo de adesão ao programa. “Com isso, teremos mais recursos para atender aos interessados na compra dos tratores populares”, disse o secretário Valter Bianchini.

Bianchini antecipou que a meta do governo do Estado é financiar 500 tratores até o final do ano. O BRDE deverá atender principalmente as cooperativas de crédito.

Para o secretário da Agricultura, o programa Trator Solidário será histórico no Paraná. “É a primeira vez que o governo promove um arranjo entre as várias instituições financeiras para dar o suporte financeiro a um programa de modernização no campo, onde o agricultor familiar poderá comprar tratores com preços 30% inferiores ao de mercado”, afirmou Bianchini.

O programa prevê o financiamento de quatro mil tratores até 2010. O financiamento será feito conforme o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e vai beneficiar os agricultores familiares com taxas de juros que vão variar de 2% a 5,5% ao ano, de acordo com a renda bruta anual. Os agricultores do grupo C com renda bruta anual de R$ 18 mil a R$ 36 mil não deverão pagar juros. Os prazos de pagamento também vão variar até 10 anos, com até dois anos de carência.

Além dos preços mais acessíveis das máquinas, o agricultor familiar terá a vantagem do financiamento em equivalência-produto, cuja moeda de conversão será o milho. O Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) da Agência de Fomento vai garantir essa equivalência junto à instituição financeira. Assim, o produtor não será surpreendido com o aumento nas parcelas de financiamento, caso o preço do milho no mercado cair abaixo do preço mínimo.

O Governo do Estado fez um pregão para registro de preços para a compra de 4 mil tratores, com garantia de preços inferiores aos de mercado para os agricultores familiares.


AEN
Foto Levi Ferreira-SEED
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