Economia

Indústria do Paraná cresce 8,1% em cinco meses e tem segundo melhor índice do País
09-07-2007 16:25

A produção das indústrias do Paraná cresceu 8,1% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano em comparação a igual período de 2006, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o segundo melhor do país. O Rio Grande do Sul atingiu a primeira posição (8,8%) e Minas Gerais obteve o terceiro maior desempenho nacional (7,2%). Ainda segundo o levantamento, o Paraná avançou 4,2% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Neste comparativo, a média brasileira foi de 4,9%. Os dados do IBGE apontam ainda que o resultado da produção industrial paranaense em cinco meses é reflexo da forte presença da indústria automobilística (automóveis, caminhões e autopeças) e de setores produtores de máquinas e equipamentos, principalmente, de itens associados à agricultura.

As contribuições mais relevantes vieram de veículos automotores (13,1%), alimentos (7,8%), máquinas e equipamentos (14,9%) e produtos químicos (36,1%), devido, em grande parte, ao avanço na produção de automóveis e caminhões, carnes e miudezas de aves, máquina para trabalhar matéria-prima para fabricar celulose e máquinas para colheita e adubos ou fertilizantes. Por outro lado, a principal pressão negativa veio de madeira (-15,2%), com destaque para a queda na fabricação de folhas para folheados.

Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o crescimento da produção agrícola representa um fator em cadeia para todo o setor industrial. “Além do aumento da safra, o Paraná continua sendo referência para captação de novos investimentos e ampliação de indústrias já instaladas”, explica.

Variação – Na variação mensal de abril para maio deste ano, o Paraná teve queda (-0,7%), ao lado do Rio de Janeiro (-0,2%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Amazonas (-2,5%).

Na comparação com maio do ano passado, a produção paranaense registrou acréscimo de 4,2%, com nove das 14 atividades pesquisadas apontando taxas positivas. Os maiores destaques foram veículos automotores (12,1%), máquinas e equipamentos (22,2%), e produtos químicos (53,5%). Nesses setores, sobressai o aumento na fabricação de automóveis, máquinas para colheita e adubos ou fertilizantes. Por outro lado, a maior influência negativa veio de edição e impressão (-42,9%), decorrente da queda em livros e brochuras.

Ainda de acordo com o levantamento, a produção industrial no Estado já acumula alta de 3,3% nos últimos doze meses.

Agência Estadual de Notícias
POW INTERNET
<

Nenhum item encontrado