Economia

Paranaenses reconhecem luta de Requião pela redução do pedágio
03-02-2006 20:48

A redução em até 30% nos preços do pedágio - anunciada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em sete novos lotes de rodovias federais pedagiadas nas regiões Sul e Sudeste - reforça a luta do governador Roberto Requião contra os preços abusivos cobrados em 2,4 mil quilômetros de rodovias no Paraná.

“A luta de Requião, que é a luta do povo do Paraná, despertou a consciência do povo brasileiro do que o pedágio é muito caro, tem que baixar. Os estudos agora da ANTT apontaram que os pedágios nos novos lotes das rodovias pedagiadas entre as regiões Sudeste e Sul serão 30% mais baratos. Nós, do Paraná, continuamos defendendo um valor menor ainda”, disse o secretário de Transporte, Waldyr Pugliesi.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Setcepar), Fernando Klein Nunes, concorda com a tese de Pugliesi. “Não temos dúvida que a pressão do TCU (Tribunal de Contas da União) e essa redução de 15% a 30% se deve, sim, aos esforços e ações movidas pela gestão atual da administração paranaense. O governador Requião, com a sua posição firme contra o valor abusivo das tarifas de pedágio nas rodovias paranaenses, conseguiu uma grande mobilização por parte da sociedade e das entidades de classe direta ou indiretamente ligadas à questão”, disse Nunes.

“A nossa entidade é contra toda e qualquer iniciativa para implantação de novos postos de cobrança de pedágio nas rodovias. Já pagamos a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico - o imposto do combustível) e outros impostos que deveriam ser empregados na conservação e recuperação de estradas, como faz o Governo do Paraná”, completou.

Roubalheira - Adir dos Santos é caminhoneiro autônomo há 37 anos e faz fretes entre Curitiba e São Paulo. Ele disse que os caminhoneiros sabem da luta do governador Requião “contra a roubalheira das altas tarifas de pedágio cobradas no Paraná”. “Essa luta está chamando a atenção para o nosso problema e isso pode ter tido alguma influência nessa possível redução no preço dos novos pedágios que vão ser implantados pelo governo federal”.

“Já pagamos impostos pela utilização das estradas, gastamos na manutenção do caminhão e no óleo diesel. O pedágio caro ainda vai acabar com o caminhoneiro autônomo”, reforça.

O vice-presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística, Valmor Weiss, disse considerar absurda a implantação de mais praças de cobrança de pedágio no país, admite que a redução faz parte do compromisso firmado com os transportadores e “é um reflexo direto da formação de consciência da população paranaense e brasileira”.

“Essa posição crítica tem sua origem na luta do governo do Paraná contra os preços abusivos cobrados pelas concessionárias. Essas empreiteiras têm suas vontades atendidas em detrimento dos trabalhadores – esses têm suas margens de lucro reduzidas - e do povo que paga os impostos e sente o impacto da tarifa como consumidor final do que é transportado pelas nossas rodovias”, apontou.

Lutas de Requião - O engenheiro José Tadeu Genaro, morador do bairro São Braz, em Curitiba, disse que gosta de todas as lutas de Requião – citou o pedágio e a proibição à soja transgênica. “Gosto quando Requião mostra sua autoridade. Ele bate o pé e vai até as últimas conseqüências em defesa do seu ponto de vista, que na maioria das vezes, é do povo paranaense”, afirmou.

O aposentado Rubens Souza ressaltou que o temperamento forte do governador reflete em conquistas ao povo do Paraná. “Seu jeito e seu caráter fortes na condução do governo faz com que as pessoas tenham mais respeito com o Paraná”. Souza, morador do Jardim Social em Curitiba, respalda e apóia “as lutas de Requião”. “A batalha contra as concessionárias de pedágio não pode parar. O que estão fazendo com o bolso do paranaense é um absurdo, é roubo”.

César Pelosi, ex-presidente e fundador da Famopar (Federação das Associações de Moradores do Paraná), disse que Requião não está fazendo mais na questão do pedágio “porque a Justiça não permite”. “Mesmo assim está recuperando a maioria das rodovias paranaenses. Não fosse por sua luta, o pedágio estaria muito mais caro. As concessionárias sabem que encontram em nosso governador uma barreira muito grande para suas pretensões”.

AEN
Foto: José Adair Gomercindo-SECS
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