Economia

Salvaguardas fortalecem Mercosul, defendem presidentes do Brasil e Argentina
03-02-2006 20:41

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Apesar das críticas do empresariado brasileiro, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, consideram que a assinatura do acordo de salvaguardas bilateral entre os países, o Mecanismo de Adaptação Competitiva (MAC), representa fortalecimento para o Mercosul.

De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Kirchner telefonou para o presidente Lula após a assinatura do acordo, no último dia 1, para "congratular-se pelo êxito das negociações sobre o Mecanismo de Adaptação Competitiva entre o Brasil e a Argentina, visto que foi honrado plenamente o compromisso de se chegar a um acordo sobre o tema até o dia 31 de janeiro".

O presidente argentino afirmou ao presidente Lula que o acordo representa uma mensagem de otimismo para o futuro do Mercosul. Segundo a nota, Lula disse estar "satisfeito com a demonstração dada pela Argentina e pelo Brasil de como o Mercosul vem-se fortalecendo sob os ângulos político econômico e comercial". E concluiu afirmando que esse resultado reforça sua convicção de que o fortalecimento das relações entre o Brasil e a Argentina contribui para a integração da América do Sul.

O mecanismo de salvaguardas havia sido proposto pela Argentina ainda em 2004. O país alega a necessidade de um instrumento desse tipo para proteger a indústria local contra a "invasão" de produtos brasileiros.
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