Internacional

Avião brasileiro leva 14 toneladas de mantimentos ao Haiti
11-09-2008 18:23

Rio de Janeiro - O primeiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB), carregado com 14 toneladas de mantimentos para atender às vítimas do furacão Gustav e da tempestade tropical Hanna, partiu na manhã de hoje (11) da Base Aérea de Boa Vista (RR) em direção ao Haiti. De acordo com informações da Aeronáutica, outra aeronave, levando mais 14 toneladas de alimentos, está prevista para decolar amanhã (12) de manhã da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Cuba.

As 28 toneladas de comida que estão sendo enviadas aos dois países foram encaminhadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entre os itens estão arroz, feijão, açúcar, farinha de mandioca, macarrão e leite em pó. Segundo o superintendente da Conab no Rio de Janeiro, Marcelo Ferraz, o Brasil pode ampliar ainda mais a quantidade de material enviado.

“Temos um estoque estratégico, adquirido com recursos da Secretaria Nacional de Defesa Civil, que tem entre suas funções atender a populações em situação de emergência. É uma novidade, porque em outras épocas era preciso recorrer ao mercado para comprar esses alimentos quando as catástrofes aconteciam. Agora estamos preparados até para enviar um volume ainda maior, caso seja necessário”, informou.

O envio de alimentos e remédios foi determinado na terça-feira (9) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após conversar por telefone com o presidente cubano, Raúl Castro.

A ajuda é articulada por um grupo interministerial, coordenado pelo ministro interino das Relações Exteriores, Samuel Pinheiro Guimarães. Participam da comissão os ministros da Integração Nacional, Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Casa Civil e Justiça. Em nota, o Ministério da Agricultura informou que doará até 100 mil toneladas de arroz para os três países.

No início desta semana, o governo brasileiro informou, por meio do Ministério das Relações Exteriores, que enviará US$ 100 mil como auxílio humanitário de emergência à população do Haiti.


Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
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