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Egito escolhe Paranaguá para importação de milho
23-07-2008 14:17

TweetO Porto de Paranaguá foi escolhido pelo governo egípcio para ser o canal de escoamento do milho brasileiro consumido por eles. Na última semana, um grupo de representantes do governo do Egito e um representante de uma “trade” que negocia cereais para o Oriente Médio, estiveram em Paranaguá para acompanhar o primeiro embarque de milho enviado para o Cairo. Foram 30 mil toneladas do produto.

De acordo com Alberto do Valle, gerente da empresa Schutter do Brasil – holding internacional especializada em serviços de logística e inspeção que está acompanhando o envio do milho para o Egito – a intenção dos egípcios é embarcar 170 mil toneladas de milho até o final do ano pelo Porto de Paranaguá. “Esta é a primeira vez que o Egito compra milho do Brasil. Por isso, o governo do país mandou uma comitiva para acompanhar detalhadamente todo o processo de exportação do produto”, explicou Valle.

Atualmente, o Egito importa milho da Argentina. A intenção é passar a comprar o milho do Brasil, caso o país seja aprovado em todos os quesitos de qualidade, logística e higiene exigidos pelo governo egípcio. Um próximo embarque de 30 mil toneladas do produto já está agendado para acontecer no início de agosto no Porto de Paranaguá. Mais da metade do milho brasileiro é exportado pelo Paraná, maior produtor nacional do grão.

Qualidade - Segundo Valle, o grupo está tendo uma visão muito positiva do sistema de escoamento do milho no Brasil. “Eles ficaram muito satisfeitos com a qualidade do nosso produto e gostaram muito do Porto de Paranaguá, que consideraram limpo e apto para atender às necessidades do Egito”, disse.

Além de abrir as portas para o comércio de milho com o Egito, a visita do grupo pode trazer novos clientes ao Paraná. “O representante da “trade” que acompanha a comitiva do governo egípcio negocia com diversos países árabes. Se todos tiverem boa impressão sobre o Paraná e o Brasil, isso significa que poderemos ter mais negócios com o Oriente Médio”, explicou Valle.


Agência Estadual de Notícias