Meio Ambiente

Água tem avaliação positiva nas principais bacias do Paraná
21-03-2008 15:10

O monitoramento da qualidade da água dos rios - realizado há mais de 40 anos pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa) - indica que as principais bacias hidrográficas paranaenses podem ser classificadas como ‘boa’ e ‘razoável’. A Suderhsa é vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

“Isso demonstra que o esforço do governo do Estado para conservação da qualidade das águas vem surtindo efeito. É mais uma boa notícia nesta semana em que comemoramos o Dia da Água”, comentou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

Ao todo, 272 estações distribuídas em 14 bacias hidrográficas reúnem informações para definição do Índice de Qualidade da Água (IQA), que é uma espécie de ‘nota’ atribuída ao rio que pode variar de zero a 100. De zero a 25, a água é classificada como péssima; de 26 a 50, como ruim; de 51 a 70, razoável; de 71 a 90, boa; e de 91 a 100, como ótima. Todos estes dados compõem o Sistema de Informações Hidrológicas (SIH).

A bacia do rio Piquiri (região Sudoeste do Estado), por exemplo, possui 16 estações para avaliação da qualidade da água. Em uma delas, situada em Palotina, a média dos resultados indica boa qualidade. “Assim como na estação próxima ao município de Guaíra (Oeste paranaense), uma das dez localizadas na bacia do Paraná III”, informou Rasca.

Segundo ele, a bacia do rio Iguaçu é a que mais possui estações de monitoramento da qualidade da água. “São 134, 74 delas observando a região do Alto Iguaçu-Afluentes do Ribeira”, detalhou. Um dos pontos é o rio Curralinho, onde a qualidade da água está razoável.

“Para definição do IQA são coletadas amostras nestes 272 pontos, que depois são encaminhados para análise nos laboratórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)”, explicou o presidente da Suderhsa, Darcy Deitos. Os resultados são baseados em nove parâmetros - coliformes fecais, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), fósforo total, nitrogênio total, oxigênio dissolvido, PH, sólidos dissolvidos, turbidez e temperatura.

Deitos ainda ressaltou que atualmente, além de monitorar a qualidade das águas, o Paraná conta com uma das melhores tecnologias do Brasil para monitoramento da vazão dos rios. “Somos exemplo para outros estados. O banco de dados hidrológicos paranaense é um dos mais completos do país, porque recebe informações quantitativas há mais de 70 anos e as mantém atualizadas diariamente”, contou. Mensalmente, cerca de 40 pessoas – entre estudantes, pesquisadores e técnicos – consultam estas informações.

Neste banco de dados constam informações levantadas por 750 outras estações que compõem a Rede de Monitoramento da Suderhsa - 524 pluviométricas (medem a quantidade de chuva) e 226 fluviométricas (medem o volume de água do rio), onde geralmente às estações de qualidade estão associadas.

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