Política

Morte de ACM encerra política personalista, para líder do PT
22-07-2007 12:19

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Foto: Fábio Pozzebom/ABr

Brasília - "Essa forma de fazer política centralizada, personalista e às vezes autoritária encerrou um ciclo", na opinião da líder do PT no Senado, Ideli Salvati (SC), que participou esta tarde do velário de Antonio Carlos Magalhães. "É um ciclo que teve relevância no cenário político brasileiro e por todos nós tem de ser respeitada". ACM foi enterrado hoje (21) em Salvador.

Além de Ideli, outros políticos estiveram em Salvador para prestar homenagem ao senador baiano. "Antonio Carlos Magalhães é uma legenda que representou a Bahia e a instransigência de posições quando defendia o seu estado", afirmou o vice-presidente José Alencar.

"Ele tinha um temperamento que ia da ternura à explosão, mas tinha sempre a capacidade de transformar amigos em inimigos e inimigos em amigos", afirmou José Sarney (PMDB-AP), que o sucedeu na presidência do Senado.

"Não se poderá falar da história brasileira sem falar de Antonio Carlos Magalhães", segundo Jacques Wagner, governador baiano que derrotou o "carlista" Paulo Souto (DEM) nas eleições do ano passado.

O comunista baiano Orlando Silva, ministro dos Esportes, também esteve no velório. "Mesmo atuando em campos políticos diferentes, sei o significado e a importância que ACM teve para a Bahia e para que o estado ganhasse peso tanto político quanto econômico".
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