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“Minha impressão é a melhor possível”, diz ministro sobre o Porto de Paranaguá
13-07-2007 11:49

TweetO ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito, conheceu o Porto de Paranaguá nesta quinta-feira (12) acompanhado do governador Roberto Requião e do superintendente dos portos Eduardo Requião. Segundo Brito, a administração que o Estado vem fazendo no Porto tem que ser seguida até mesmo pelo Governo Federal na administração dos seus portos. “O que a administração tem feito pelo Porto de Paranaguá é resultado da competência de gestão e decisão estratégica de investimentos e política acertadas”.

O ministro chegou pela manhã em Paranaguá junto com o secretário-adjunto José Roberto Serra e conheceu a sede administrativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a faixa portuária e o primeiro terminal público de álcool do Brasil. “Minha impressão é a melhor possível. Tinha várias informações erradas sobre o Porto de Paranaguá, como a existência de filas. Vejo hoje algo completamente diferente. Vejo um porto moderníssimo, uma condição portuária exemplar para o Brasil”, declarou.

Assim como o governador Roberto Requião e o superintendente dos portos Eduardo Requião, o ministro defendeu a manutenção dos portos públicos, sobretudo os do Paraná, que se mantêm há mais de quatro anos superavitários e têm hoje, em caixa, mais de R$ 280 milhões. “Aqui ficou demonstrado que o Porto de Paranaguá é lucrativo – e são poucos os portos públicos lucrativos no Brasil – e que, portanto, mostra através do resultado financeiro que a boa gestão tem resultado prático para a comunidade e para a economia do Paraná e do Brasil”, disse Brito em entrevista à imprensa.

Investimentos - Com relação aos investimentos federais em Paranaguá, Brito afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou empenho da Secretaria de Portos em atender aos pleitos paranaenses. “O Governo Federal vai trazer para Paranaguá o que for preciso para que se continue crescendo e investindo nos terminais do Paraná”, afirmou, confirmando que o Governo Federal vai destinar recursos para a fase 3 da dragagem dos portos, que engloba o aprofundamento do Canal da Galheta, que dá acesso aos portos de Paranaguá e Antonina.

Brito destacou que o Governo do Paraná é um dos únicos a investir recursos próprios em seus portos. Desde 2003, mais de R$ 150 milhões foram aplicados em obras de infra-estrutura e modernização. “Queria destacar que o que Estado do Paraná é uma coisa absolutamente única. Não se vê normalmente a disposição do governo em investir em porto e fazer dele um do equipamento importante para o desenvolvimento regional”, disse o ministro.

“O Porto de Paranaguá é um equipamento não só para o desenvolvimento do Estado do Paraná, mas para o Brasil também. Com essa visão que temos que levar adiante o nosso plano diretor dos portos, daremos ao setor portuário condição de ser o grande elemento alavancador do nosso crescimento”, declarou o ministro.

Álcool - Sobre o terminal público de álcool, Pedro Brito afirmou que o Governo do Paraná mostra que a obra é uma decisão estratégica e correta. “Paranaguá mais uma vez sai na frente”. O terminal foi construído com recursos próprios da Appa, num investimento de quase R$ 14 milhões. A principal expectativa é de suportar o crescimento das usinas de álcool do Paraná, que já exportam para países com o Japão e Estados Unidos.

O ministro também destacou a redução do pagamento das horas extras indevidas e o fim dos desvios e função na Appa, que gerava uma demanda trabalhista que chegou a comprometer os investimentos nos portos e até mesmo o pagamento da folha de pagamento na gestão anterior. “Não se faz porto apenas com instalações bonitas e sim com um relacionamento mais diversos e com produtividade e rapidez no atendimento aos usuários”, avaliou.

Agência Estadual de Notícias
Foto-Roberto Corradini-SECS