Saúde

Campanha de vacinação dos idosos contra gripe é prorrogada até dia 16
08-05-2008 11:59

O Ministério da Saúde prorrogou a campanha nacional de vacinação do idoso contra o vírus da influenza (gripe) até o dia 16 deste mês. A Secretaria de Saúde foi informada sobre a medida nesta quarta-feira (7) e já repassou o pedido de prorrogação para todas as 22 Regionais de Saúde existentes no Paraná. A cobertura vacinal das pessoas com mais de 60 anos no Estado é de 39,44%. Dos 399 municípios do Estado, 31 municípios já alcançaram a meta proposta do Ministério da Saúde de vacinar no mínimo 80% da população.

O secretário de Saúde, Gilberto Martin, explica que o número de pessoas vacinadas está dentro da média. Ele lembra ainda que diversos fatores pode ter colaborado para que a campanha no estado não alcançasse maior cobertura. “A campanha está ocorrendo dentro da normalidade no Estado. As baixas temperaturas que ocorreram nos últimos dias em todo o Paraná pode ter ajudado a não elevarmos o número de pessoas vacinadas. Com a prorrogação, é muito importante que todas as pessoas que ainda não tomaram a vacina, que se imunize o quanto antes. A gripe está entre as principais causas de internações das pessoas nessa faixa etária”, explicou Martin.

A coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Inês Vian, disse que os dados apresentados até o momento podem estar relacionados ao clima e ao feriado que teve no início deste mês. “Com a prorrogação, o número de pessoas vacinadas irá aumentar. Temos que lembrar dos cuidados, pois essas mudanças de temperaturas aumentam a possibilidade de transmissão de doenças respiratórias”.

HISTÓRICO – Nos últimos anos, o Paraná tem alcançado a meta mínima. Nos dois últimos, o número de idosos vacinados passou dos 89%, sendo mais de 770 mil em 2006, e 775 mil em 2007.

A influenza é uma doença infecciosa do sistema respiratório, de natureza viral e altamente contagiosa. A doença rapidamente se dissemina, sendo responsável por elevada morbimortalidade em grupos de maior vulnerabilidade.

As complicações mais freqüentes que podem acontecer após a infecção são: pneumonia bacteriana secundária, pneumonia viral primária, agravação de doenças crônicas de base – para pessoas que são pneumopatas, cardiopatas crônicos, renais, hipertensos, diabéticos e imunocomprometidos – e o óbito.


AEN
Foto: AEN

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