Saúde

Cuidados podem evitar o bicho geográfico no verão
22-12-2008 19:46

Com o verão, e o aumento da circulação de pessoas em praias e piscinas, e sem os devidos cuidados muitos se tornam vítimas fáceis de doenças típicas da estação mais quente do ano. O bicho geográfico ou Larva Migrans Cutanea é uma delas. Ocorre preferencialmente nas praias e é trazido por cães ou gatos que defecam na areia úmida, eliminando ovos do parasita Ancylostoma braziliensis que penetra na pele e causam manchas parecidas com desenhos geográficos.

“A larva se movimenta pelo interior da pele da pessoa fazendo um trajeto sinuoso, formando marcas que parece um mapa – daí o nome da doença”, explica o médico sanitarista do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Lineu Roberto da Silva, que acrescenta que os sintomas da doença são coceira, irritação da pele e algumas vezes inchaço.

Quanto ao tratamento, o médico destaca que pode ser feito por meio de pomadas específicas, quando a infestação é pequena e em casos mais graves por via oral. Entretanto, ele enfatiza que o mais indicado é procurar auxílio médico especializado (dermatologista).

PREVENÇÃO – Deve-se evitar o contato direto com as areias da praia, ou seja, utilizar sempre cadeiras ou esteira ao sentar e usar chinelos. Desverminar os animais de estimação, evitar levá-los para passear em parques e praias, além de recolher imediatamente as fezes dos animais.

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