Saúde

Governo amplia monitoramento de casos de meningite em todo Estado
04-07-2006 12:32

A Secretaria estadual da Saúde monitora os casos de meningite o ano todo, porém com o frio intenso o trabalho está sendo intensificado, principalmente na região dos Campos Gerais, onde aconteceu o maior número de casos. Segundo a responsável pela Divisão de Doenças Imunopreviníveis, Nilce Haida, mesmo com os cuidados adotados pela Secretaria, já ocorreram 96 casos com 27 mortes no Paraná este ano, sendo que deste total 27 casos com 13 mortes ocorreram na 3ª Regional de Saúde, em Ponta Grossa.

Nilce Haida disse que para todo caso confirmado de meningite meningocócica é realizada a quimioprofilaxia aos comunicantes, ou seja, as pessoas que possuem relação íntima com o doente recebem uma medicação que tem como objetivo erradicar o estado de portador. “O quimioprofilático é monitorado pelas equipes da Vigilância Epidemiológica em todos os municípios do Estado”, afirmou.

Ela destaca ainda que é importante o diagnóstico precoce da doença. “Aos primeiros sintomas, não se deve fazer automedicação, e sim procurar o serviço de saúde mais próximo para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento”, afirma. Os principais sintomas são febre alta, forte dor de cabeça, vômitos e dificuldade de movimentar o pescoço. “É preciso estar atento à presença de manchas vermelhas na pele. Nos bebês e crianças de baixa faixa etária, a mãe deve prestar atenção à recusa de mamadas ou alimentos e à presença de irritabilidade”, lembra.


Estudo – O Laboratório Central do Paraná (Lacen) é responsável pela análise e diagnóstico do agente envolvido em cada caso de meningite no Estado. Em seguida, o Lacen envia o material coletado para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, onde é feita a identificação genética da cepa (bactéria viva) com intuito de buscar cientificamente métodos de prevenção, no futuro.

Atualmente ainda não existe uma vacina eficiente para todos os tipos de meningites meningocócicas, por isto a prevenção é fundamental. “É importante sempre manter uma janela aberta para que ocorra a circulação e renovação de ar nos ambientes”, lembra Nilce. Aos adultos, ela recomenda que se protejam ao tossir ou espirrar, evitando principalmente fazer isso direto no rosto de crianças.

Agência Estadual de Notícias
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