Saúde

Londrina está acima do número mínimo de
28-06-2007 14:16

Durante reunião da comissão de Segurança Social da Câmara de Londrina ocorrida nesta semana, foi apresentado um estudo com base na população dos 20 municípios da 17ª Regional de Saúde e dados do Ministério da Saúde. Segundo o relatório, hoje todos os municípios da 17ª RS somam 2.187 leitos gerais para 836 mil habitantes. Segundo este estudo, a necessidade de leitos de UTIs seria de 6% desse número, o que representaria 151 leitos. Hoje a Regional está acima deste número, com 163 leitos.

Em Londrina, especificamente, o número de leitos de UTI passou de 89 em 2002 para 102 leitos atualmente. Uma ampliação de cerca de 15%. Segundo o grupo, que apresentou o estudo no encontro, há um déficit de 20% em UTIs na macrorregião, que abrange a 16, 17, 18, 19 e 22 RS que saltaria para 1,8 milhão de habitantes, apontando um déficit de leitos gerais e UTIs de 20%. Londrina possui também mais 17 leitos contratados pela Secretaria da Saúde para atender pacientes do SUS.


O diretor da Regional, Adilson Castro, afirma que o governo está ampliando a capacidade de leitos nos Hospitais Zona Norte e Zona Sul e incentivando a reforma no Pronto-Socorrro do HU que deverá estar pronta em seis meses. O diretor ainda lembrou que Cambé deverá ganhar 10 novos leitos de UTI, assim como Andirá. O que o ocorre no primeiro município é que a ala destinada para os leitos está em construção com recursos do Ministério da Saúde e deverá ser concluída no início do próximo ano. Em Andirá a entrega ocorrerá entre 90 e 120 dias, na espera da conclusão de reformas que estão sendo realizadas no hospital. O investimento é de cerca de R$ 1,2 milhão.

Investimento - O Governo do Paraná já investiu R$ 80,5 milhões na saúde de Londrina nos últimos anos. Este valor se refere a ambulâncias, equipamentos, distribuição de medicamentos especiais e repasses de verbas para hospitais da Regionalização, entre outras ações em saúde. “Investimos na saúde de todo o Paraná. Queremos manter uma saúde forte, regionalizada e que além de proporcionar a inclusão de pacientes, tenha a qualidade como foco”, explica Castro.

Ele lembra que o Consórcio Intermunicipal de Saúde da região de Londrina recebe mensalmente R$ 40 mil para ampliar o número de consultas e exames especializados. Três hospitais do município também recebem a verba da Regionalização da Saúde, iniciativa inédita para fortalecer hospitais em todo o Estado. O Instituto do Câncer, o Hospital Universitário e a Santa Casa recebem R$ 100 mil mensais.

“Lembrando ainda que Londrina é um dos municípios que está em Gestão Plena do Sistema de Saúde, ou seja, administra a saúde pública sem a interferência do Estado. Mas procuramos dar todo o suporte necessário, tanto nos credenciamentos quanto em investimentos para garantir que o atendimento à saúde no município e na região seja da melhor qualidade possível”, garante Castro .

Ele lembra ainda que nesta soma não estão incluídas as obras que estão em andamento no município, como a construção em anexo ao Hospital Universitário, a Ala de Queimados. Será a segunda unidade do Estado a atender este tipo de ocorrência. “São equipamentos de última geração já que pacientes com queimadura necessitam de um atendimento todo especial”, completa. O investimento é de R$ 3,7 milhões na obra, além dos equipamentos que já foram comprados. A parte física, equipamentos e Recursos Humanos já estão prontos, faltando apenas o credenciamento do Ministério da Saúde que está sendo encaminhado para Brasília nesta semana. Após esta etapa terão início as atividades dos 16 leitos, sendo seis de Unidade de Terapia Intensiva e outros dez de enfermaria.

O Pronto-socorro do HU também está sofrendo uma total reformulação. Com um custo de R$ 3,2 milhões, a unidade terá 18 novos consultórios, que hoje são improvisados. Em média 4,2 mil pessoas por mês em cinco especialidades: ortopedia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, clínica médica e clínica cirúrgica.

Outros dois hospitais estão em ampliação na cidade. Trata-se do Zona Norte e Zona Sul. O primeiro recebe investimentos de R$ 5 milhões em uma área de 4,9 mil m2 (1,9 mil m2 reformados e 3 mil m2 construídos). As áreas de ampliação terão três pavimentos e o resultado será uma ampliação de 78% no número de leitos de internação, que subirá de 56 para 100. No Pronto-Socorro, o número de leitos de observação passará de 12 para 30, com uma porcentagem de ampliação de 150%.

As obras do Hospital Zona Sul, por sua vez, custarão R$ 6,3 milhões. O edifício será completamente reformado e ampliado. A área ampliada será ocupada pelo Centro Cirúrgico, Internação e Pronto-Atendimento. A ampliação dos leitos no hospital será de 144%, passando de 41 para 100. Quase 4 mil m2 serão construídos na ampliação e outro 1 mil será reformado. “Uma outra área já está destinada para outra futura ampliação. Estamos estudando a possibilidade de colocar mais 10 novos leitos de UTI neste local”, finaliza Castro.

Agência Estadual de Notícias
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