Saúde

Ministério da Saúde já vacinou 46,3 milhões de brasileiros contra a rubéola
06-09-2008 05:31

Ivy Farias
Repórter da Agência Brasil


São Paulo - O Ministério da Saúde já vacinou 46,3 milhões de brasileiros contra a rubéola. Até às 17h de hoje (5), um balanço apontava que as mulheres estão à frente no quesito preocupação com a saúde. Já foram imunizados aproximadamente 72,74% das mulheres, contra 63,56% dos homens.

Segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, as mulheres são campeãs em participação. "Uma medalha de ouro para as brasileiras e uma de prata para os brasileiros. Espero que, agora, na reta final da campanha, eles corram para ganhar o ouro para todos nós subirmos ao pódio", disse.

Entretanto, ele ressaltou a importância da imunização para todas as pessoas. "Peço que os brasileiros tomem a vacina porque nossa meta é erradicar a rubéola do Brasil."

O Ministério da Saúde afirma que o resultado obtido desde o dia 9 de agosto, quando teve início à campanha, já corresponde à maior vacinação feita no mundo entre adolescentes e adultos. "A Organização Mundial de Saúde está acompanhando de perto o nosso esforço", completou Temporão.

De acordo com o ministro, o sucesso da campanha, que atingiu 68% da meta, está em levar a vacina aos mais variados locais. "Temos postos em clubes, estádios de futebol, áreas de lazer, estações de metrô, tudo para que as pessoas sejam atendidas."

A campanha termina no dia 12 de setembro. Homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos, mesmo que já tenham sido imunizadao, devem tomar a vacina contra a rubéola. Nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Mato Grosso a idade é entre 12 e 39 anos.

Hoje (5), o nadador e medalhista olímpico César Cielo esteve em São Paulo para tomar a vacina contra rubéola. "Espero que meu exemplo estimule outros homens a fazer o mesmo", disse o atleta. Ele pediu para que os brasileiros procurassem um posto de atendimento para se previnir. "Não dói nada, eu garanto", afirmou.

O ministro da Saúde também espera que os homens sigam o exemplo do nadador. "Eles são mais medrosos que as mulheres e menos sensíveis a este tipo de campanha, talvez até por uma questão cultural, educacional."


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