Saúde

Nova rede de hospitais desafoga os serviços de saúde em Curitiba
08-08-2009 16:48

O Governo do Paraná está investindo cerca de R$ 280 milhões na construção, reforma e compra de equipamentos para 40 hospitais municipais, estaduais e filantrópicos distribuídos no Estado. Integradas à política de descentralização, as instituições do interior ajudam a desafogar o atendimento especializado que antes se concentrava principalmente em Curitiba.

Segundo o secretário da Saúde, Gilberto Martin, os leitos criados pelo Governo são importantes e dão uma certa folga ao sistema. “Mais importante que o número de leitos criados, é que eles estão distribuídos em todas as regiões, de forma descentralizada, e têm suporte tecnológico para resolver problemas mais complexos. Além disso, o Governo também ampliou a oferta desse tipo de serviço credenciando instituições privadas para atender o Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Martin destaca ainda que a ampliação da rede hospitalar no interior do Estado vem ao encontro da reestruturação do SUS no Paraná, estendendo atendimento especializado e de qualidade a uma maior parcela da população paranaense. “É o maior programa de expansão da assistência hospitalar já feito por um governador na história do Estado”, enfatizou.

Para o diretor das unidades próprias da Secretaria de Saúde, Antonio Peixoto Baptista, a concentração do atendimento hospitalar em grandes centros vinha sendo responsável pela saturação das unidades existentes na capital e região metropolitana.

“Este problema está sendo superado com a política de investimento determinado pelo governador para a implantação de novos hospitais no interior do Estado e pela reestruturação de hospitais municipais, melhorando o seu parque tecnológico e suas áreas físicas”, explicou.

O diretor destaca que a descentralização “é um dos pilares de sustentação do SUS, contribuindo para que diminua o número de pessoas que buscam atendimento na capital por não contarem com os serviços em suas regiões”, completou.

ESTADO - No Litoral e na Região Metropolitana de Curitiba, o Governo do Paraná está construindo, reformando e equipando cinco novos hospitais. Em Araucária, Campo Largo, Paranaguá, Lapa e Guaraqueçaba, eles receberam R$ 92 milhões e, mesmo recém-inaugurados ou com obras por fazer, já fazem diferença na rede pública de hospitais.

Os registros do número de moradores da região desses municípios mostram que suas internações na capital cairam 11,3% em seis anos. Foram 48.528 em 2002 e 43.043 em 2008, o que representa uma redução de 5.485 internações.

DESCENTRALIZAÇÃO - A política do Governo, de descentralizar os serviços de saúde pública, tem caminhado no sentido de garantir serviços de alta complexidade em todas as regiões. Para isso, o Governo passou a buscar hospitais particulares e filantrópicos para oferecer ao SUS procedimentos antes disponíveis apenas em nos grandes centros.

Várias especialidades foram ampliadas nos últimos seis anos. Os serviços de traumato-ortopedia praticamente dobraram, além dos 12 hospitais, mais nove foram habilitados. Na especialidade de oncologia 20 hospitais estão credenciados em todo Estado para realizar o serviço e em neurocirurgia 21 estão aptos para o serviço. Neste mesmo período, mais seis instituições foram credenciadas para realização de cirurgia cardíaca, totalizando para 20 locais.

AEN
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