Saúde

Paraná já prepara campanha de vacinação contra paralisia
04-06-2008 12:18

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria a Saúde, adere na próxima semana à Campanha Nacional de Combate à Poliomielite, doença popularmente conhecida como paralisia infantil. A vacinação ocorre em todos os postos de saúde do Paraná, das 8h às 17h. “Há 22 anos o Paraná não registra casos de poliomielite. Para continuar assim, trabalhamos com a vacinação de rotina, que é intensificada com as campanhas de vacinação”, explica o secretário Gilberto Martin.

A campanha contra a poliomielite é realizada em duas etapas. Uma no próximo dia 14 e a outra no dia 09 de agosto. Para essa primeira etapa, o Ministério da Saúde disponibilizou 1,6 milhão de doses de vacina Sabin. A vacina será disponibilizadas nas mais de 2 mil salas de vacinação, além de pontos itinerantes. A ação mobilizará aproximadamente 12.950 profissionais.

O último registro de poliomielite na América ocorreu em 1991, no Peru. No Brasil, não há registros desde 1989 e no Paraná desde 1986. O último caso ocorreu em Campo Largo, região Metropolitana de Curitiba. A vacinação contra poliomielite acontece desde 1980.

Durante a primeira fase da campanha de vacinação do ano passado, o Paraná conseguiu atingir 91,8% da população infantil com faixa etária até 5 anos, percentual que corresponde a pouco mais de 920 mil crianças. Este ano, a meta estipulada pelo Ministério é imunizar 95%. “Entretanto, a Secretaria de Saúde trabalha sempre com o objetivo de atingir 100% de cobertura vacinal” ressalta Martin.

POLIOMIELITE – Causada pelo poliovírus em um dos seus sub-tipos (1, 2 ou 3), a doença infecciosa é transmitida de pessoa para pessoa. Entre suas características destaca-se a paralisia flácida de início súbito. Os sinais são visíveis de 7 a 21 dias após a infecção. Em geral, acomete os membros inferiores, tendo como principal característica flacidez muscular, deficiência motora e febre e ataca cerca de uma em cada 200 pessoas.

Os primeiro sintomas são febre dores musculares e uma em cada 200 pessoas infectadas apresenta paralisia irreversível. Além disso, uma média de 5% a 10% das pessoas evolui para o óbito por asfixia, causa pela paralisação dos músculos respiratórios.


AEN
Foto:SECS
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