Saúde

Paraná reduz em 44,3 % notificações de dengue no primeiro semestre deste ano
16-07-2009 19:36

Balanço divulgado pela secretaria da Saúde aponta uma redução de 44,3% no número de casos notificados da dengue no Paraná. A queda refere-se ao primeiro semestre de 2009, em comparação ao mesmo período de 2008. Os dados mostram que foram registrados 7.682 casos suspeitos da doença no Estado contra 13.796 nos primeiros seis meses de 2008. Em relação aos casos confirmados houve uma redução de 10,15 % foram 748 entre janeiro e junho de 2009, sem a ocorrência de óbitos.

De acordo com a chefe da divisão de doenças transmitidas por vetores da secretaria, Márcia Gil Aldenucci, os resultados são significativos e têm influência direta da gestão das três esferas governamentais. “O envolvimento do ministério da Saúde com a secretaria de Estado e as prefeituras foi fundamental para redução do número de casos de dengue. Com as campanhas de conscientização e a veiculação na mídia estamos alcançando resultados positivos, porém, a mobilização deve ser contínua”.

PARTICIPAÇÃO POPULAR - A maior participação da população na eliminação dos criadouros do mosquito em todas as estações do ano também teve papel importante na redução do número de casos. “No inverno, o trabalho também se mantêm intensivo e isso ajudou muito para a queda dos números”, explicou Márcia.

Neste ano, a secretaria realizou junto aos comitês municipais de mobilização três grandes campanhas de mobilização: “Ano Novo sem dengue”, “Volta às aulas sem dengue” e “Carnaval sem dengue” atingindo bons resultados. É o caso do município de Icaraíma, região Noroeste, que desde a 15ª semana do ano não apresentou mais casos confirmados da doença. Em Assis Chateaubriand, no Oeste, a situação é semelhante: desde a 19ª semana de 2009, não há mais novos casos confirmados.

“É imprescindível a colaboração dos pacientes com suspeita da doença, para que seja realizada a coleta de material para o exame”, disse a coordenadora lembrando que a coleta deve ser realizada preferencialmente do sexto ao 30° dia depois do início dos sintomas. Este procedimento “possibilita a conclusão adequada dos casos, a análise da situação para o desencadeamento das ações”, frisou.

TRANSMISSÃO E SINTOMAS - A transmissão da doença se faz da pessoa com o vírus para a pessoa sadia por meio da picada do mosquito fêmea Aedes aegypti infectado. Uma vez infectado os sintomas da dengue se manifestam de 4a 10 dias.

Quanto aos sintomas, na forma clássica a doença tem início súbito, com febre alta, dores musculares e articulares, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, perda do apetite, náuseas, vômitos, prostração, além de manchas vermelhas na pele, podendo, assim, ser confundida com sarampo ou rubéola.

Já o quadro de dengue hemorrágico tem sintomas semelhantes aos do dengue clássico, porém, evolui com tendência a hemorragias, dores abdominais intensas, palidez cutânea, pele pegajosa e fria, agitação, sonolência, dificuldade respiratória, pulso rápido e fraco, podendo causar ao paciente choque e morte.

Agência Estadual de Notícias
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