Saúde

Paraná vai produzir remédios de alta complexidade em 2008
05-03-2007 12:22

O governador Roberto Requião autorizou a secretária de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, a celebrar acordo no valor de R$ 5,5 milhões com o Instituto Tecnológico de Quebec e a empresa Prometic Life Sciences, para a transferência de royalties sobre a chamada “tecnologia upstrem”, que permite a produção de medicamentos de alta complexidade.

Pelo acordo, o Paraná fica autorizado a fabricar medicamentos para doenças degenerativas, como câncer e gauche, na planta de produção de insumos do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná), na Cidade Industrial de Curitiba, para atender a demanda do Ministério da Saúde, que hoje é obrigado a importar esses medicamentos. “Em apenas uma linha de medicamento, haverá uma economia para o país superior a R$ 90 milhões por ano”, argumenta Mariano de Mattos Macedo, diretor-presidente do Tecpar.

Segundo ele, a planta para a produção de medicamentos está sem produzir há mais de dez anos e, portanto, vai precisar passar por um processo de readequação e reforma de suas instalações, além de exigir a compra de novas máquinas e equipamentos. “A nossa planta estava como o “esqueleto” do prédio do Centro Cívico, que ficou abandonado por mais de 20 anos. Agora, estamos recuperando o investimento feito pelo governo e teremos até o final do ano que vem uma moderna fábrica de medicamentos”, disse.

O próximo passo será a assinatura de contratos para a reforma da fábrica de medicamentos, que deverá entrar em funcionamento no final do ano que vem. O presidente do Tecpar lembra que “tudo isto é fruto da viagem que o governador Roberto Requião fez ao Canadá, em 2004, para firmar convênios de cooperação mútua. Agora, surgem os primeiros resultados”, afirmou.

Em sua opinião, a iniciativa do governador em nacionalizar tecnologias atende as prioridades da saúde pública do país e ainda pode resultar em num significativo resultado financeiro para servir de base para o desenvolvimento de projetos tão importantes quanto a reativação da planta de produção de medicamentos de alta complexidade. “É importante destacar o apoio que estamos recebendo por parte do Ministério da Saúde”, concluiu.

Agência Estadual de Notícias
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